Capítulo 51

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Leiam o recado no final...

Dulce Maria

Por alguns segundos senti meu coração congelar e minha respiração parar. Os olhos azuis reluzia de tanto ódio como nunca tinha visto antes. Nem mesmo nós olhos da mãe de Christopher. A mulher em minha frente parecia esquecer por alguns instantes o que ia fazer, apenas me olhava de uma forma assombrosa de tanto ódio.

Não pensei muito. Na verdade, só agi por impulso. Retribuindo o olhar, aproveitei que por milésimos de segundos ela estava distraída para sacudir sua mão com a seringa tentando força-lá a derrubar. Mas ao fazer isso, ela despertou fazendo pressão na seringa, segurando com mais firmeza e agora tentando me furar diretamente de todas as maneiras. Com ação, a bolsa de soro junto com apoio caíram no chão fazendo um barulho alto. A agulha que estava no meu braço saiu com violência da minha pele, me fazendo dar um grito de dor.

Anahí: Sua maldita! - rosnou fazendo pressão com o próprio corpo tentando ficar em cima de mim e me furar.

Dulce: VOCÊ É LOUCA! SOCORRO! SOCORROOO - gritei desesperada perdendo as forças de tentar impedi-lá realizar a ação que tanto queria. Segurava suas mãos com todas as forças que me restavam.

Com os meus gritos, Maria Paula despertou berrando em plenos pulmões e no segundo seguinte, a porta do quarto é aberta com violência e três seguranças entraram apontando as armas para a mulher em cima de mim ao mesmo tempo que um tiro e o grito de Anahí caindo de lado ao chão levando aos mãos agora vazias até o ombro urrando de dor. Rapidamente a camisa azul ficou ensanguentada e ela se contorcia de dor ao chão.

Respirei fundo piscando várias vezes tentando entender os segundos anteriores olhando para a mulher gemendo de dor. Dois seguranças se aproximaram dela e um deles de mim.

Xxx: A senhora está bem? - perguntou me analisando preocupado - Ela conseguiu fazer alguma coisa?

Dulce: Estou bem. Estou bem.. - falei devagar e baixo - Ela tentou me...- parei de falar vendo ele pegar do chão a seringa que Anahí segurava. A algulha espigava um líquido sem parar.

Xxx: Veneno. - o analisou com atenção e olhou os outros dois seguranças que estavam em volta de Anahí com as armas apontando para ela - Como deixamos isso acontecer?

Um deles bufou.

Zzz: Ela estava com a farda daqui. A regra era deixar apenas médicos e enfermeiros entrarem no quarto. Ela estava com identificação daqui. Como íamos saber? Desgraçada! - falou sem tirar os olhos e a arma dela.

Peguei Maria Paula no colo tentando acalma-lá. Ela chorava sem parar.

Dulce: Shhhhhe - a ninei tentando acalma-lá - Está tudo bem. Está tudo bem! Shhhhhe! - abracei minha filha.

Três enfermeiros entraram no quarto assustados e com medo. Tinha os olhos arregalados. Um deles levou as mãos até a boca vendo Anahí ao chão gemendo de dor com duas armas apontada em direção dela e duas verdadeiras muralhas ao redor. Outro deles quis se aproximar para ajuda-lá, mas os dois que apontavam as armas para ela negaram.

Zzz: Deixe essa desgraçada sangrando e com dor. - falou com raiva.

Xxx: É melhor ligar para a polícia. - olhou para os enfermeiros, um deles saiu do quarto correndo para fazer o que o segurança falava e encarou os dois colegas seguranças - É melhor ficarem preparados para responder por esse erro. - avisou com tom preocupado - O senhor Uckermann não irá deixar em branco o que acabou de acontecer. - encarou a seringa com veneno em mãos com receio e...medo.

Mal ele fechou a boca e Christopher apareceu na porta do quarto agitado, sem fôlego e completamente e absurdamente preocupado chamando meu nome. Ele correu em nossa direção nós abraçando quase nós sufocando de tão apertado. Maria Paula continuava chorando em meus braços.

Almas Opostas (2°temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora