Dulce Maria
O motorista deu a partida. Pisquei ainda tentando entender o que ouvi. Íamos para Marina pegar uma lancha para sair do Rio. Mas como assim? Há essa hora da noite? Continuava perdida quando ele inclinou a cabeça e começou a beijar meu ombro subindo para o pescoço.
Olhei rapidamente para o motorista na qual eu sempre esquecia o nome, mas ele tinha os olhos grudados na estrada, nós ignorando de propósito. Fechei os olhos aproveitando a sensação dos lábios gostosos dele em minha pele por alguns segundos, mas logo voltei abrir os olhos e o empurrei delicadamente.
Dulce: Chris, vamos sair do Rio?
Christopher: Não exatamente. - olhou para o motorista - Coloque uma música e deixe alta. - mandou e voltou a olhar para mim - Vamos pegar uma lancha para ir para o iate que nós espera na ilha mais próxima. - eu ia falar, mas ele colocou um dedo nos meus lábios - E não, não vamos ficar na ilha, até porque essa não tem nada, é vazia, apenas uma pequena praia.
O motorista mexeu no rádio do carro e encontrou uma música latina e aumentou o volume. Estava bastante alta e animada. Ele voltou a ficar quase imóvel e com olhos fixos nas ruas.
Dulce: Quanto tempo para chegar até o iate? - perguntei tirando gentilmente o dedo dele da minha boca.
Christopher: Uns quarenta e cinco minutos mais ou menos. Não é muito longe, mas também não é perto.
Dulce: Vamos ficar sozinhos? Sem ninguém? Nenhum alma por perto?
Christopher: Sim. Está pegando o espírito da coisa amor. - riu grudando a mão na minha. - Vamos ficar próximo de uma outra cidade, as luzes dela ao longe não irá permitir ficar absolutamente escuro no mar.
Dulce: Sabia que podemos ficar sozinhos num quarto? - ri.
Christopher: Não íamos ficar completamente sozinhos. Ia sempre ter alguém em algum lugar. No iate sim, vamos ficar absolutamente sozinhos. Apenas nós dois. - sua mão foi para minha coxa.
Dulce: Por quê dessa necessidade de ficarmos completamente e absolutamente sozinhos?
Christopher: Porque precisamos disso. Eu preciso disso. - suas duas mãos agora tocavam meu rosto - Você ficou tão estranha comigo depois que deu a luz a nossa filha. - começou a falar em inglês e eu desconfiei que era o idioma que o motorista não entendia nada.
Essa conversa era pessoal demais. E mesmo com a música bastante alta, ele não queria que ninguém além de mim escutasse. O inglês era perfeito.
Dulce: Não fiquei tanto assim.. - respondi falando em inglês também.
Christopher: Ficou sim. E tudo porque acha que está...feia - balançou a cabeça descrente - Por isso, preciso ficar absolutamente sozinho com você. Preciso mostrar o quanto está enganada. - suas mãos saíram do meu rosto para minhas coxas e sua boca colou no meu ouvido - Preciso mostrar o quanto meu pau fica duro apenas em olhar para você. - sussurrou em inglês, o idioma que o deixava ainda mais sexy.
Comecei a respirar com dificuldade. O carro estava escuro. Os assentos eram baixos, não dava para ver nem mesmo pelo retrovisor o que acontecia mais embaixo deles, desde que nenhuma movimentação fosse extrema e com a música e a escuridão, era o cenário perfeito para o que Christopher tinha em mente. Sua mão discretamente abriu minhas coxas e foi com os dedos de encontro com a minha entrada completamente exposta sem a calcinha, engoli em seco.
Christopher: Ah - gemeu no meu ouvido - Como amo quando fica toda molhadinha para o meu pau. - sussurrou e penetrou um dedo ao mesmo tempo que atacava minha boca com um beijo feroz impedindo o meu gemido. Fechei os olhos retribuindo o beijo, tinha certeza absoluta caso o motorista olhasse pela retrovisor e conseguisse ver, ia ver apenas um homem e uma mulher se beijando apaixonadamente. Ele nunca ia desconfiar o que o estávamos fazendo de verdade.
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Almas Opostas (2°temporada)
Romansa2°temporada Com a suposta morte de Dulce, a vida de Christopher vira um tormento sem fim. Completamente abalado pela perda do amor de sua vida, ele acaba cometendo erros que trará consequências no futuro, além disso, ele está incansavelmente atrás...