Capítulo 13

362 22 4
                                    

Cheryl Evans

Três dias depois..

Essa gravidez tem me deixado muito enjoada, a cada cinco minutos colocava tudo para fora. Mas eu ia sobreviver. Nesse momento estava saindo do shopping com várias sacolas fingindo que os três paparazzi não existiam atrás de mim, ignorava eles desde que vendi uma nota anônima numa das revistas mais importantes do país, dizendo que eu poderia está esperando o primeiro filho de Christopher Uckermann.

A notícia se espalhou e todos os meios de comunicação não falavam sobre outra coisa. Algumas matérias chegavam até pegar pesado dizendo que Christopher tinha uma noiva e uma concubina ao mesmo tempo. Meu rosto estava espalhado em todos os jornais de fofoca, blogues e sites internacionais, eu estava enfim, ganhando a fama que desejava.

Meus seguidores aumentaram em questão de horas, de quinhentos mil, agora estava à setecentos mil seguidores. Vários jornalistas e revistas me procuravam para esclarecer essa nota, mas eu me mantia calada, ainda não era a hora para confirmar nada.

Consegui enrolar minha mãe dizendo que era apenas mais uma nota de fofoca, que não era verdade, mas quando ela souber...prefiro não comentar. Por enquanto, tudo estava indo muito bem pra mim.

Christopher tinha saído do hospital e era obrigado à ir nas consultas do psiquiátrica. Desde que coloquei a bomba no mundo, sem que ninguém soubesse que fui eu, ele pouco se importava com o que falavam.

Ele ainda não acreditava que o filho era dele e me ignorava.

Inferno!

Acho que essa atitude dele não chegava nem perto do que ele fez. 

Ele tentou se matar!

E confesso que fiquei com medo dele realmente ter conseguido. Sabia que estava mal, mas em pensar em se matar já era uma coisa.. sórdida.

Ele realmente precisava de cuidados.

Nosso filhinho precisa do papai inteiro e bem, ele não poderia morrer sem antes reconhecer o herdeiro dele e coloca-lo no testamento. Meu filho ia herdar tudo dos Uckermann.

E eu como mãe, ia ser a tutora dele, ou seja, ia cuidar de todo o dinheiro.

Toquei na minha barriga.

Cheryl: Você é o maior presente da minha vida bebê. - murmurei.

Percebi que os paparazzi tinham me deixado em paz. Andei para fora do shopping atrás de algum táxi. Tinha um ponto deles do outro lado da rua.

Inferno!

Teria que atravessar.

Andei até a faixa de pedestre que não tinha outra pessoa além de mim e esperei o sinal ficar vermelho. Minutos depois, atravessava a faixa com um carro que vinha de longe devagar.

Estava na metade da faixa quando o carro preto acelerou e eu não consegui correr de assustada, o carro foi pra cima de mim me fazendo bater no carro e voar por cima dele.

Cai com força ao chão sentindo uma dor absurda na perna e na cabeça, minha vista embarçou, só puder ver o carro fugir e ouvir as pessoas gritarem.

E então, tudo ficou escuro.

Almas Opostas (2°temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora