Capítulo 39

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Dulce Maria

O hotel era ainda mais bonito à noite. As luzes, o frio e o silêncio era uma combinação perfeita. Enquanto caminhávamos até o restaurante próximo do jardim, encontrávamos os outros hóspedes com suas famílias. Não pude deixar de sorrir ao olhar uma família de três, pai, mãe e uma linda menina de cinco anos brincando de correr no meio do bonito jardim.

Christopher: Logo vai ser a gente. - apertou nossas mãos entrelaçadas olhando a cena - Eu prometo ser o melhor pai para nossa filha e o melhor marido para você. - desviou os olhos da cena e encarou os meus profundamente - Eu prometo fazê-las felizes e acima de tudo, protege-las com a minha vida.

Dulce: Também prometo ser a melhor mãe para nossa filha e a esposa que você merece. - sorri tocando em seu rosto sem parar de andar - Prometo cuidar e sempre valorizar nossa família em primeiro lugar. Sempre.

Christopher parou de andar me obrigando a parar também. Com as duas mãos segurou meu rosto e me beijou. Um beijo leve, suave, mas com tanto sentimento que não era difícil interprestar aquela ação. Além de amor, também era o selo da nossa promessa.

Seu gosto e seu cheiro me deixava desnorteada. Eu queria voltar para o quarto e usar aquela cama de forma correta, da forma que a cama merecia ser usada. Minha barriga estava grande, estava difícil ter contato físico, na reta final da gravidez eu deveria me sentir péssima, nada atraente e...desconfortável. Mas todos os dias Christopher fazia me sentir a mulher mais linda do mundo, a mais atraente, a mais desejada. E não só com palavras, mas com olhares e atitude. Todas as vezes que ele me tocava, eu sentia que estava sendo venerada, como se eu fosse uma...deusa, uma obra prima tão única e tão especial.

Eu não tinha dúvidas, inseguranças ou vergonha quando ficava nua. Pelo contrário. Eu via como o deixava, não era teatro ou fingimento. Podia enxergar seus olhos em chamas, o desejo em seu corpo, a forma que fazia amor comigo, suas mãos em minha pele, sua boca na minha, seus gemidos...

Aprofundei o beijo me sentindo em chamas, segurei em sua nuca enquanto nossas bocas se encaixavam no mesmo ritmo, sua língua reivindicando a minha com pressa, com vontade. Por um momento esqueci de tudo, onde estávamos, para onde íamos, até mesmo qual era o meu nome.

Só precisava e só conseguia beija-lo.

Nós afastamos quando o ar foi restritamente necessário. Mesmo com a respiração alterada, comecei beijar seu rosto, queixo, pescoço tão cheiroso, suas mãos apertaram minha cintura.

Ele riu sem fôlego.

Christopher: Calma amor. - falou baixo entendendo meu desespero - Estamos em público. - me apertou em seus braços e beijou minha testa - Depois do jantar, temos a noite inteira para...aproveitar.

Respirei fundo.

Dulce: Você é meu vício..- sussurrei colocando minha cabeça em peito.

Christopher: E você o meu. - sussurrou no meu ouvido - Sabe muito bem que me deixa louco. Mas agora é hora das minhas meninas jantar. Todos os nossos amigos estão esperando com planos também.

Me afastei um pouco dele ajeitando minha blusa de frio que tinha amassado com toda nossa proximidade.

Dulce: Tem razão. - consegui sussurrar com a voz ainda rouca de desejo.

Ele segurou no meu queixo me obrigando a encara-lo. Seus olhos castanhos fascaivam de tanta...luxúria.

Engoli em seco.

Christopher: Assim que entrarmos no quarto, será totalmente minha de novo e faremos amor até o amanhecer. - me deu um longo selinho.

Não pude conter o sorriso.

Almas Opostas (2°temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora