Vai ter volta!

27. Reencontro

Quando Rafael virou às costas para mim as palavras de Hendry ecoaram em minha cabeça.

"Pára agora, Bilycat!!! Me diz o que prefere: Sofrer sem ele ou ter um sexo maravilhoso com ele e se nada der certo você sofrer bem comida?? "

- É! Você sempre acerta, Hendry!!!

Falei em voz alta para mim mesma e saí como um furacão atrás de Rafael, mas não fui muito longe. Ele estava parado no meio da sala e quando me viu, abriu aquele sorriso estonteantemente perfeito. Parei.

- Você não estava indo embora?
- Estava, mas decidi voltar.

Caminhamos lentamente um para o outro e quando já estávamos a milímetros de distância e o seu calor já provocava o derretimento de toda calota polar e levava junto minha calcinha, pulei em sua cintura e ele me segurou pela bunda, me apertando com suas mãos fortes.

- Peça, Amabily! - Seus olhos brilhavam quentes.
- Me fode, Rafael!

Ele subiu às escadas num átimo e quando chegamos ao meu quarto, me jogou na cama e de pé a minha frente, ele me queimava com o olhar.

- Alguma chance de alguém chegar?
- É melhor trancar a porta...

Com rapidez ele foi até a porta, trancou e com um andar quase felino ele se aproximou lentamente, puxou minhas pernas para a beirada da cama e ainda me encarando, puxou meus shorts.

- Sem calcinha...mulher...

Rafael se afogou entre minhas pernas e foi responsável pelo primeiro orgasmo fantástico de toda minha existência, apenas usando a língua e acariciando minhas coxas.
E se vocês acham que ele parou por ali...lógico que não!
Transamos em posições que jamais imaginaria, fodemos como coelhos e já cansados, naquela velha e tradicional posição de papai e mamãe, Rafael me olhou bem dentro dos olhos, me penetrou  e meus olhos rolaram para a nuca mais uma vez naquela noite.

- Amabily, eu...

Ele não continuou a frase e eu não perguntei, porque gozamos juntos e abraçados, sem tirarmos o olhar um do outro. Não dissemos nada um para o outro. Rafael saiu de dentro de mim e me senti vazia. E contrariando tudo que eu achava que ele faria, ele me virou de costas para ele e me puxou para mais perto fazendo conchinha com nossos corpos suados e cansados.

- O que signi... - "Aquilo estava mesmo acontecendo??"
- Shiuuu... - Ele mordeu a ponta da minha orelha sem me deixar concluir a frase. - ...abre essa guarda só uma vez, Amabily! Me deixa cuidar de você só um pouco.

E com aquela voz rouca e sexy em meu ouvido, adormeci. Acordei sentindo frio e percebi que ele não estava na cama. Sentei levando a mão à testa.

- Trouxa!! Mais uma vez, trouxa!! Que ódio!!! - Soquei o colchão e foi nessa hora que percebi que não estava sozinha
- Ódio?? Posso saber porquê? - "Ele não foi embora!! O que que eu faço agora??"
- Ouviu mal... - Dei de ombros e me levantei para ir ao banheiro. Precisava de um banho urgente.
- Ok...saiba que quando sair daquele banheiro - Ele se jogou na cama - estarei aqui te esperando. O dia ainda não clareou e ainda temos muito que "conversar".

Leia - se: Foder!

Procurei demorar bastante no banho e ainda não entendia porque estava fazendo aquilo. Rafael é gostoso, fode gostoso e está deitado em minha cama..."Será que dormiu?". Encostei minha cabeça na parede, inclinando meu corpo para que a água quente caísse em minhas costas. Senti mãos grandes apertando minha bunda, mas não pulei de susto. Apenas sorri. Além de gostoso é insaciável! "O que eu estou fazendo, senhor!!"

- Continue assim, Amabily! Estou duro aqui atrás de você e vou te foder até a exaustão. Começando agora
- Não duvide da minha resistência...
- Comece a suspirar, baixinha...

Senti sua mão apertar minha cintura enquanto a outra enrolava meus cabelos e puxava levemente meu pescoço. Gemi.

- Gemendo assim não está colaborando...

Rafael me penetrou forte e fundo como eu gostava e deu estocadas tão fortes que senti minhas pernas tremerem ligeiramente. E depois de gozarmos, ali embaixo da água quente, ele fechou calmamente o chuveiro, me enrolou na toalha e me pegou no colo.

- Ainda não terminei com você...
- Não estou cansada...- Menti descaradamente.

Eu só queria dormir de tão exausta...e bem comida, claro!. Mas decidi espantar o sono e dar um pouquinho de prazer a ele...afinal, o homem estava mais do que merecendo, não é mesmo?. Fechei lentamente minhas pernas, sentei na cama, olhei para ele:

- Acho que você merece uma coisa ou outra...
- É mesmo? - Ele gargalhou e puta merda! Como ficava lindo assim!

Foco, Amabily!!! É sexo!!!

Empurrei o peitoral dele, e ele se deixou cair na cama, ainda rindo.