i still couldn't reach your ego 2: depois do fim - Jaden Hossler

Capítulo 16

A casa estava cheia de gente por todos os lados e todos eles ficaram me olhando quando entrei.

- Vocês chegaram. - diz Bryce.
- Como você está? - pergunta Addison se aproximando com um copo de cerveja.
- Estou bem. - olho para os lados - Por que eles estão me olhando assim?
- Eles só são curiosos.
- Leva ela pra sala. - ordena Jaden. Ela obedece.

Pude ouvir gritos dele pelo corredor, mas a música estava muito alta para eu conseguir entender. Eu só sabia que ele estava xingando alguém.

- Se você não beber, sua bebida vai ficar ruim. - diz Blake se aproximando.
- Vocês chegaram faz tempo? - pergunta Cooper sentando no sofá da frente.
- Não, foi agora mesmo.
- Onde ele está?
- Eu não sei, ele pediu pra Addi me trazer pra cá e sumiu.
- O Bryce está com ele. - diz Addison.

Eles se olharam desconfiados e levantaram dos sofás em que estavam sentados.

- O que foi?
- Vamos procurar ele.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não, fica tranquila.

Fazia muito tempo que eu não me divertia como estava me divertindo. Por mais que os meninos ainda estivessem em algum outro cômodo da casa, eu me sentia bem só por estar naquele lugar.

Eu estava bebendo um copo atrás do outro e estava tonta o suficiente para ter ter coragem de fazer qualquer coisa.

- Eu já volto. - digo à Addison e saio antes que ela pudesse intervir.

Vou direto para a cozinha e encontro Jaden sentado lá. Era o único cômodo da casa que não estava cheio no momento.

- Por que você está sozinho aqui?
- Eu só estava pensando.
- No que?
- Em tudo. - olha para mim - Você está bêbada?
- Não.
- Por que você está tentando mentir pra mim?
- Por que você se importa comigo?
- Não deveria?
- Você me deixa confusa. Eu não consigo desvendar você e eu tento o tempo inteiro.
- Você deveria parar de tentar.
- Eu não consigo. Desde o hospital, você é a única coisa que eu penso. Eu não consigo fazer mais nada sem pensar em como seria se você estivesse comigo. Eu acho que eu amo você, mas eu ainda não lembro de você.
- Esse é o problema.
- Isso é torturante. - digo tentando sentar em um dos bancos da cozinha.

Eu estava um pouco tonta para ficar tanto tempo em pé e decido sentar ao lado dele. Os bancos eram altos e eu acabo escorregando quando vou subir em um deles.

- Toma cuidado.

Ele estava me segurando próximo à ele. Os nossos rostos estavam tão perto um do outro que eu sentia a respiração ofegante dele passar pela minha pele.

Eu oscilava entre olhar para os seus olhos brilhantes ou para os seus lábios que imploravam por mim.

Qualquer um que entrasse na cozinha conseguiria ouvir o meu coração bater e ver o meu corpo implorar por ele. Mas ele não era tão fácil quando eu achava.

- É melhor você não beber mais hoje.

Ele se afastou rapidamente de mim.

- Por que você parou?
- Eu não vou tocar em você até que você saiba quem sou eu.
- Por que você não me fala?
- Eu preciso que você lembre.
- Eu tento lembrar de você o tempo inteiro. Eu sei que eu conheço você, mas eu não consigo lembrar disso.
- Como você sabe?

Olhando para ele, coloco uma mão em seu peito e a outra no meu.

- Assim.

As expressões em seu rosto mostravam que ele estava confuso. Então, faço o mesmo com ele.

- Sentiu?
- Eles batem ao mesmo tempo.
- Sim. - sorrio - E, às vezes, eles batem tão alto que eu consigo ouvir.

Eu sinto o seu olhar fixado em mim e vejo a sua respiração falhando a cada toque meu.

Era como se eu pudesse comandar o corpo dele e ele não tivesse forças para se conter ao me tocar.

Vejo ele andar lentamente, até voltar a ficar tão próximo à mim que me deixava arrepiada.

- Olha pra mim. - ele sussurrou.

Eu não tinha escolha, ele segurava o meu rosto para olhar para ele o tempo inteiro. Ele gostava de me ver olhando para ele e eu sabia disso.

Ele estava me vendo olhar para ele durante longos segundos e não fazia nada, ele só olhava para mim. Era como se ele estivesse em uma briga interna contra o corpo e a mente dele.

- O que você está fazendo?
- Não fala nada.
- Eu sei que você não quer tocar em mim, mas eu sinto a sua respiração. Eu vejo o quanto você precisa de mim agora.
- Eu posso ficar só olhando pra você.
- Não, você sabe não quer só isso.

Olhando para ele, passo a mão em seu membro lentamente.

- Você precisa parar.
- Eu não quero parar.
- Eu falei que não tocaria em você até que você lembrasse de mim.
- Mas eu não falei nada. - abro a calça dele - E você não está tocando em mim, eu estou tocando em você.

Eu tirei o seu membro para fora antes que ele pudesse pensar em algo para me tirar de perto. Ele não tentou lutar contra aquilo, eu sabia que era o que ele queria.

Os seus olhos estavam presos em mim e a sua respiração acelerava a cada movimento meu.

- Você precisa parar. - ele falou ofegante.
- Está tudo bem.
- Eu quero que você pare.

Ele não queria que eu parasse de verdade, mas estava tentando lutar contra.

- Você sabe que o seu corpo me quer mais do que qualquer coisa agora.

Acelero os movimentos em seu membro, fazendo as suas pernas falharem e ele revirar os olhos rapidamente.

- Por favor. - ele falou ainda tentando lutar contra.

Ele estava quase chegando ao ápice e tentava ao máximo não olhar para mim. Ele estava olhando para o teto enquanto a sua respiração ficava cada vez mais ofegante.

- Por que você não olha pra mim?
- Eu vou gozar se eu olhar pra você agora.

Seguro o seu rosto com a outra mão e obrigo ele a olhar para mim. Os gemidos dele aumentaram e ele não tinha maia forças para lutar contra aquilo, ele mal tinha forças para ficar de pé.

- Para de tentar lutar contra isso.

Vejo os seus olhos revirarem lentamente e os gemidos ficarem mais altos e constantes. As suas pernas falharam o suficiente que ele teve que se segurar no balcão que estava ao nosso lado.

A respiração dele parou durante alguns segundos e os seus batimentos aceleraram, até ele voltar à realidade.

- Eu sinto muito. - ele falou vendo o meu vestido sujo.
- Tudo bem, eu vou limpar.
- Tá. - disse confirmando com a cabeça.

Foi eu sair da cozinha que o cômodo voltou a encher de gente.