Capítulo 47

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Não fomos para a casa dele. Ele tinha reservado uma suíte em um hotel próximo. Só me pesava a consciência porque ele gastava muito comigo. Queria ser rica para retribuir a altura.

O quarto era enorme, não tinha muitos móveis, mas a cama era imensa. E eu sabia muito bem porque ele havia escolhido aquele lugar.

Ele colocou minha bolsa na mesa mais próxima, fechou a porta e foi me beijando, caminhando até a cama

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Ele colocou minha bolsa na mesa mais próxima, fechou a porta e foi me beijando, caminhando até a cama.

Ah! Ele é tão maravilhoso! Sempre era perfeito em tudo: cada detalhe e cada gesto. Os seus toques, o seu beijo, suas carícias. Parecia que nos completávamos.

Antes de deitarmos, em meio ao beijo, Rodolffo tirou o meu vestido e distribuiu beijos pelo meu corpo. Devido ao modelo do vestido, eu já estava sem sutiã e isso facilitou as coisas para ele. Segurando a minha mão, ele me conduziu para deitar enquanto ainda me beijava.

Eu segurava com força a sua camisa, pois apenas com seus toques e beijos, eu já me sentia extremamente excitada e sabia que a intensidade aumentaria mais. Ainda que aquela camisa fosse o meu refúgio para descarregar toda energia que eu sentia, tirei-a com um certo desespero e deixei com que as minhas mãos deslizassem pelas suas costas.

Então, ele desceu com os beijos pelo meu pescoço, colo e chegou nos meus seios,  deixando com que as suas mãos massageassem suavemente. 

Ali estavamos muito mais livres. Comecei a gemer de prazer e ouvia a respiração de Rodolffo ficar cada vez mais ofegante. Ele me ajudou para que eu tirasse a sua calça e logo então , já tirei a sua cueca para que eu pudesse acaricia-lo com mais facilidade.

A transa aconteceu de modo intenso, porém carinhoso.  Ele fazia eu delirar com cada toque e eu percebia que o mesmo acontecia com ele.

 Senti e dei prazer aquela noite. Parecia que nos completávamos. O encaixe era perfeito.


Dormimos abraçados e eu tive a certeza que ele era para mim. Naquele momento não lembrei de Rafa Kalimann e nem do filho dela. Eu só queria tê-lo comigo! Essa era a única certeza que eu tinha.

De manhã tomamos café da manhã juntos e ele me deu um beijo demorado.

— Você podia já se mudar para a nossa casa, né? — ele sorriu.

— Só vou me mudar quando casar! – falei em tom divertido. – Se morarmos juntos, tenho certeza que você vai "esquecer" de casar!

Ele deu risada. Como sua fã, sempre imaginei que ele tinha cara de que não faria um casamento formal. Só moraria junto com a esposa e pronto! Já eu sonhava com todos os protocolos, então não poderia facilitar assim a vida dele.

— Tudo bem, tudo bem... Nós iremos casar mais pra frente! E o seus pais? O que estão achando de nós juntos?

— Bom, eles não gostavam da ideia de eu namorar um artista. Mas minha mãe ficou mais tranquila quando te conheceu, disse que percebeu que você me ama de verdade.

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