Sarah se descreveria como uma pessoa comum se não fosse o pequeno detalhe de sonhar demais. Suas maiores paixões eram: a família, a profissão, escrever e o Rodolffo, apresentador do melhor talk-show da TV brasileira.
Sempre focada em seu trabalho...
Desde quando havia perdido seu filho com Rafa Kalimann, Rodolffo carregava um sentimento estranho dentro de si. Sentia que era pai, pois sabia que em algum lugar seu filho estava, embora nunca tivesse tido a oportunidade de conhece-lo. E essa falta do filho que nunca esteve em seus braços lhe trazia um vazio. Quando a Izabella chegou, percebeu o quanto o calor de um filho é importante. O amor que sentia por ela, ultrapassava todas as barreiras dentro de si. Era algo realmente puro e verdadeiro.
Ele chegou no quarto e viu Sarah, terminando de arrumar Izabella.
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— Olha como está linda! — disse Rodolffo ao olha-la.
— Ela sabe que está arrasando! — Sarah deu risada, levantando a filha no alto. — Está tão esperta, tão linda!
— Sim! — ele pegou a filha no colo e a abraçou com cuidado. Sarah admirou a cena e sorriu.
— Dizem que menina é mais agarrada ao pai, né? — Sarah deu risada. — Já estou até vendo a Izabella morrendo de amores pelo pai-herói dela.
— E dizem que é mais cúmplice da mãe! — Rodolffo riu também. — Nada de me esconder as histórias de namoradinhos! Quero estar ciente de cada um!
— Ah! — Sarah suspirou. — A Izabella vai ser muito linda! A gente vai sofrer com vários batendo na nossa porta!
Eles deram risada e continuaram conversar sobre a filha. Isso os ajudou a distrair um pouco a cabeça em relação aos problemas em relação a Rafa Kalimann.
Já Carla, estava disposta a retratar cada caso. Ficou pensando em como resolver o problema com Rafa, mas lhe faltava coragem. Encarar Arthur também era algo difícil para ela, porém, achava necessário.
Tentou ligar para ele algumas vezes e ele não atendeu. Também ignorava suas mensagens no whatsapp, provavelmente estivesse bloqueada. O único jeito que encontrou foi ir até a casa dele.
Bateu em sua porta e ficou aguardando que alguém atendesse. Sua surpresa foi ser recebida por uma mulher de cabelos castanhos. Carla sentiu um aperto no coração — era estranho ver outra pessoa em seu lugar.
A mulher a olhou de cima abaixo, estranhando sua presença ali.
— Boa noite?
— Oi... — disse Carla sem graça. — O Arthur está?
— Sim... Você?
— Sou Carla....
A mulher fechou a cara. Ela sabia bem quem era Carla, pois a conhecia das mídias e obviamente por saber que teve um envolvimento com Arthur.
