Capítulo 39

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Acordei sentindo a melhor sensação do mundo. Sério! Acho que nunca me senti tão bem em toda a minha vida.

Olhei para o lado e admirei Rodolffo ao meu lado. Não era à toa que sempre fui apaixonada por ele!

E o medo de me beliscar e perceber que tudo era apenas um sonho? Não, não... Era realidade! A melhor e mais pura realidade!

Abracei-o mais forte, me aconchegando mais em seus braços. Eu não queria sair dali nunca mais.

Com o movimento do meu corpo, acabei fazendo com que ele acordasse. Abriu os olhos lentamente e ainda sonolento, me deu um sorriso ao perceber que eu estava olhando para ele.

— Bom dia, amor!

Eu não tinha outra alternativa a não ser sorrir. "Amor"? Amor... AMOR! Era a primeira vez que ele me chamava de amor. E a noite anterior a primeira vez que disse "eu te amo". Sim, eu continuava nas nuvens!

— Bom dia! — sorri.

Ele segurou meu rosto e me beijou. Impressionante como o beijo dele tinha um sabor delicioso até mesmo quando acabara de acordar. Será que era isso mesmo ou eu só achava isso porque estava apaixonada?

— Sabe... — disse enquanto acariciava meus cabelos — Eu adorei a noite de ontem! Você é sempre tão tímida ao meu lado, fiquei feliz de você ter se soltado mais...

— Você sabe que é tudo novo para mim...

— Eu sei...

Ele voltou a me beijar e eu estava tão entregue ao beijo que nem percebi que a mãe dele abriu a porta com tudo.

— Ops! — disse logo virando-se de costas.

Putz! Que vergonha! Eu procurando o lençol para me cobrir e tampando meu corpo com a mão. Eu estava morrendo de vergonha. Rodolffo deu risada e calmamente me cobriu.

— Desculpa! — disse ainda de costas. — Eu não sabia que você estava aqui! Só vim perguntar ao Rodolffo se iria tomar café da manhã...

— Vou sim... E a Sarah também! — ele sorriu me dando um beijo na testa.

— Certo! — disse rindo. — Vou preparar para os dois.

Eu queria dizer "Não se incomode", mas a vergonha não deixou. Ela saiu e fechou a porta. Rodolffo percebeu minha vergonha e me deu um selinho.

— Fica tranquila! Foi muito rápido, não deu tempo de ela ver nada! – ele disse calmamente. — Bom, vamos tomar banho?

— Sim, vamos...

Peguei o lençol para me enrolar a caminho do banheiro. Sei que ele já tinha visto tudo e ia continuar vendo em poucos minutos, mesmo assim, eu me cobri.

Quando estava saindo da cama, vi o celular de Rodolffo vibrando. O nome? "Rafa Kalimann". Senti meu sangue ferver. Peguei o celular e entreguei para ele.

Minha mão tremia tanto. Ele balançou a cabeça e desligou.

— Você devia ter atendido... — falei.

— Não quero falar com ela agora. Não acho que seja algo importante.

— Mas alguma coisa ela quer. Vai te procurar até quando?

Prometo que vou resolver essa situação. Vou conversar com ela, resolver e te conto tudo. Mas não hoje — disse me abraçando. — Não quero estragar esse meu momento com você...

Ele tentou me beijar, mas eu me esquivei. Quem diria que um dia eu me esquivaria de um beijo de Rodolffo ?

— Ah, amor... Não fica assim comigo, por favor...

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