PERDIÇÃO-II LIVRO

Capitulo 57

INGRA

Tô a três dia sem parar nem pra respirar,tô indo pra casa do meu avô cuidar dele mas não tomo um copo de água lá,não suporto ficar nem no mesmo cômodo da tia de vocês quem dirá comer a comida que ela faz.

Minha avó tá de bico pela casa mas também não fala nada,ela disse que só tá esperando meu avô fazer uma semana de cirugia que vai falar tudo,não quer nem saber se vai doer.

Vô Samuel:Eu tô sentindo muita dor...-falou baixinho.-Tô muito enjoado pelo remédio também.

Ingra:Vem,vamo deitar que eu vou preparar um suco.

Larguei o balde lá e fui ajeitar ele,que até pra tomar banho agora é comigo e não gosta,ele pede pra eu sair e eu nem aí,não saio de jeito nenhum.

Coloquei ele na cama e pedi o suco,Deus me livre colocar meu avô pra pedir algo a ela.

Minha casa a maior bagunça,eu tô com roupa suja até o teto mas tô aqui limpando a casa deles,organizando a bagunça de tudo. De verdade eu tô cansada,nunca vi alguém pra ser mais boba que eu.

Vó Doralice:Vou ir dormir com a Yza hoje...-olhei pra ela.-Já arrumei meu pano de bunda.

Ingra:Vou pedi lanche pra lá,vou dormir lá também.

Vó Doralice:Você vai dormir na sua casa,tem que descansar,comer...-neguei.-Para de viver no automático,Carlos e a mulher tá chegando,vai tomar um banho e dormir.

Ingra:Não posso.-ri.-Ele precisa tomar banho,remédio...

Vó Doralice:Eu,a sua vó que manda em você tá dizendo pra ir pra casa.-olhei pra ela.-Você não é mãe de ninguém,ele é bem grandinho pra saber tomar um remédio na hora certa.Carlos já está chegando!-confirmei.-Se você ainda tem respeito por mim,vai acatar.

Confirmei mas não respondi. Terminei de guardar tudo no guarda roupa deles e o  meu tio entrou no quarto mas viu que ele estava dormindo e eu fui dar beijo e abraço.

Ingra:Eu tô toda soada tio...-ri e ele me beijou.

Tio Carlos:Que saudade!!-me pegou no colo e eu ri.-Mãe,vem ver!-ele saiu comigo pra sala.

Vó Doralice:Vocês não mudam nunca.-riu negando.-Duas crianças!

Rimos e de fato éramos,meu tio sempre foi meu cúmplice em tudo. Era tudo mesmo,pra sair pra baile escondida era com ele,me dava banho bebada pra meu pai não desconfiar,me pegou no flagra fumando e ainda me deu chance de dizer a minha família.

Meu avô ficou de bico quando a minha avisou disse ia dormir mas também não falou nada,acho que percebeu que ela está cheia de dedos.

Eu perguntei o que ele ia comer mas também se fingiu de surdo,botei chinelo no pé e joguei beijo pro meu tio e vim pra casa.

Vim o caminho todo fumando e parei no mercado pra comprar meu cigarro favorito que tinha acabado.

Entrei em casa achando que ia virar Cida das empreguetes mas a casa estava toda arrumada,roupa na máquina batendo e a Marcela na cozinha terminando de encher uma jarra.

Ingra:Quem teve aqui?-ela revirou os olhos.-Ué?

Hacker:Eu,né.-ri baixinho.-Tá acreditando não? Fui eu po,tá toda cansada,não para em casa...

Ingra:Não vou mais...-fui até ela.-Vou tomar um banho e desço pra comer qualquer coisa.

Estava no banho quando senti os braços dela me abraçando e coloquei minha cabeça no peito dela deixando a água me molhar por completa. Ela deu um beijo no meu cabelo e fez carinho na minha costas,mas ficamos em silêncio o que não era ruim.

Ingra:Obrigada!-falei baixinho.

Hacker:Pelo que?

Ingra:Tudo...-virei pra ela.-Eu sei que tô distante. Essa semana é nossa.

Demos um selinho e ela me colocou de novo debaixo do chuveiro e a gente começou a conversar sobre tudo.

Eu sinto que a Marcela está disposta,sabe? Ela me ajuda em tudo,com tudo,as vezes eu tô estressada acabo gritando e ela com toda paciência do mundo tenta me entender.

Fomos comer assistindo filme e conversando. Marcela agora deu pra querer comer tudo com pimenta e eu entrei no vício.

Hacker:Você teria coragem de ter um filho nosso agora?-olhei pra ela sem entender.

Ingra:Não sei...-fiz bico.-Não é como escolher vim morar aqui,filho é pra vida toda,é laço eterno.

Hacker:Tu acha que eu vou me separar de você?-riu.-Sonha!

Ingra:Você quer um filho agora,Marcela?-ela confirmou.-Então faz como o combinado da primeira vez.-ela me olhou confusa.-Se você me prometer que sai do crime,amanhã mesmo eu vou atrás da minha ginecologista.

Ela travou no lugar e eu estralei a língua. Parar de adiar meu sonho de ser mãe,com ou sem ela eu crio meu bebê e acabou,preciso dela pra nada mesmo.

Eu quero e digo a ela com toda certeza. Eu amo a Marcela e é com ela que eu quero formar a minha família.

Ela levantou e levou nossos pratos pra cozinha e fez uma ligação lá e quando voltou deitou do meu lado. Eu tô toda amassada no sofá e ela em cima.

Hacker:Vê qual a meta de ginecologista amanhã.-me deu um selinho.-Quero viver a vida toda contigo,cansei dessa vida incerta.Quando disse que ia mudar,eu estava falando sério.

Ingra:Obrigada,minha bebezinha.-começamos a nos beijar.-Vamos ter o nosso filho.

Marcela me beijou e eu correspondi na mesma intensidade e ela segurou forte na minha cintura enquanto dava selinhos no meu pescoço e eu coloquei a cabeça mais pro lado.

Ela apertou a lateral do meu corpo e subiu pra blusa que eu vestia que era dela,fazia menção de subir mas nada e eu então levantei até mostrar os meus peitos e ela deu um risadinha.

Começou distribuindo beijos e mordidas pela minha barriga e quando chegou nos peitos sugou o redor deles,beijou e colocou o bico no céu da boca e sugou forte,gemi baixinho e segurei no cabelo dela.

Como não estava com calcinha e nem short,eu mesma procurei e comecei a me masturbar mas ela me travou.

Ingra:Vamo essa rapidinha,quero gozar e depois a gente faz tudo que você quer.

Hacker:Tudo?-sugou meu lábio inferior.-Tudo que eu quiser?-colocou a mão no meu clitoris e deu uma apertadinha eu confirmei.

Senti a mão dela espalhando toda minha lubrificação mas tomei um susto quando ela me puxou pelo tornozelo para o meio do sofá com as pernas abertas.

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