Milena Esposito não sabia quem era seu pai até ouvir uma conversa entre sua mãe a sua avó atrás da porta e descobrir que ele era ninguém mais ninguém menos que Renato Gaúcho, o novo técnico do Flamengo.
Após a descoberta um teste de DNA é marcado, m...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—Porque tá sozinha?
Eu me virei apenas o suficiente pra encarar o perfil do Andreas parado ao meu lado.
Eu já estava mais pra lá do que pra cá e olha que só tinha bebido uns dois gin na hora da loucura com as meninas.
—Bom... — Respirei fundo — A Alice saiu com o Gabigol e a Hope foi se resolver com o Arrascaeta — Dei de ombros — Sobrei.
—É impressão minha ou você tá meio bêbada? — Ele riu e eu o encarei.
—Eu tô? — Perguntei sorrindo.
—Eu não achei que você viesse — Falou virando o corpo e me encarando.
—Também achei que você não viesse — Virei o corpo pra olhar pra ele também.
—Você teve uma entrada triunfal — Falou de maneira séria.
—Pra nunca mais me esquecerem — Ergui a sobrancelha, tentando manter a seriedade também — Se não for assim eu nem venho — Completei, ele riu balançando a cabeça.
—Já percebi que você gosta de ser marcante — Falou desviando o olhar.
—Você sabia que o metaforando fez um vídeo seu? — Falei girando a dose de tequila em cima do balcão — O inimigo número 1 dele é o Bruno Henrique, você agora ocupa a segunda posição.
—Andou pesquisando meu nome na internet, ragazza? — Perguntou puxando um sotaque italiano na última palavra.
—Eu sou sua terapeuta, se você não me conta, dou um jeito de descobrir — Dei de ombros.
—Me conta aí o que descobriu.
—Amore mio, se nem o Metaforando te desvendou como você acha que eu conseguiria? — Soltei uma risada meio bêbada, ele me mostrou um sorrisinho de lado.
—Porque alisou seu cabelo? — Perguntou mudando de assunto, ele acha que eu não tinha percebido que toda vez que falávamos dele, ele dava um jeitinho de mudar de assunto, mas eu estava bem atenta a isso.
—Não gostou? — Passei a mão numa mecha lisa.
—Você ficou... Diferente — Passou a língua nos lábios.
—Diferente, é? — Soltei uma risada, pegando a dose de tequila do balcão. Levei o pequeno copo até a boca e passei a língua pela borda de sal antes de virar tudo de uma vez — Você não bebe? — Perguntei.
—Eu bebo, mas acho que você deveria parar — Falou me encarando.
—Eu paro se você beber uma comigo — Falei pra ele.
Ele pareceu pensar nas opções que tinha, mas acabou pedindo mais duas doses de tequila pro Barman.
—Detesto tequila — Falou quando nossas doses chegaram.
