Quaranta

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FINAL DA LIBERTADORES 

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FINAL DA LIBERTADORES 


Que dia... Horroroso.

Só vim nessa porcaria dessa final por causa do Renato e o Flamengo me leva um gol com cinco minutos de jogo.

CINCO!

Eu nem deveria ter saído da minha casa.

Do meu lado a Alice tinha desistido de xingar e sentado no banco da arquibancada. Do outro a Hope cantava junto com a torcida.

Minha cabeça estava latejando.

Vivendo o que vivi dentro do Flamengo, sabia que não deveria estar espantada, mas eu era flamenguista e meu time tava perdendo, então doía.

—Mavi! — Alguém gritou, a criança se espatifou no meio do chão, a sorte foi que a boquinha ao invés de bater no concreto, bateu no meu tênis.

—Meu Deus — Murmurei me abaixando, morrendo de medo da criança ter quebrado alguma coisa, mas ela estava rindo. E tentando fugir da moça que estava atrás dela.

—Essa menina ainda me mata do coração! — A senhora falou, se aproximando enquanto eu colocava a menina no colo e me levantava.

Que beleza.

Um dia realmente maravilhoso que vou querer lembrar pra sempre —— Contém ironia.

—Desculpe, moça! Essa garotinha depois que aprendeu a andar começou a tacar o terror! — Soltou uma risada observando a garota se agarrar ao meu pescoço.

Alice segurou uma risada do meu lado, a Hope não se segurou e gargalhou, eu queria me jogar daqui pro gramado. Seria uma morte agradável.

—Sem problemas — Murmurei olhando pra criança no meu colo.

—Anaida, sou mãe do Andreas — A senhora se apresentou de maneira agradável.

—Milena — Falei limpando a garganta.

—Ah, então você é a terapeuta? — Ela quis saber, eu assenti como resposta — Ouvimos falar de você — A senhora sorriu.

—Sério? Porque assim, sem querer ofender, mas seu filho é estranho pra cacete — Hope falou, a Alice desistiu de se segurar e riu.

—Hope! — Arregalei os olhos.

—Me desculpa Milena, mas alguém aqui tem que falar sobre o quanto ele é... — Imitou a cara dele, me fazendo rir, isso fez com que a garotinha risse também.

A mãe dele franziu o cenho, como se não estivesse entendendo nada.

—Ele é um péssimo paciente — Murmurei apertando os lábios.

—E um péssimo namorado também — A Alice falou, a mãe dele franziu o cenho mais ainda.

—Eles não eram namorados, sua lesa — Hope riu — Mas ele é péssimo do mesmo jeito.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora