Trentasette

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DIA SEGUINTE

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DIA SEGUINTE

Eu não dormi e o que era pra ter sido um dia feliz pelo resultado do exame de DNA se tornou um dia que eu não gostaria de lembrar.

E vamos gastar o corretivo todo. Primeiro que as olheiras estavam imensas e horrorosas, segundo que levei umas duas horas pra conseguir cobrir o chupão no pescoço. Qualé, fazia três dias que aquilo estava ali, eu estava começando a ficar preocupada, esses dias li uma matéria sobre um cara que morreu por causa de um chupão.

Eu era jovem demais pra morrer de uma maneira tão ridícula quanto essa.

Estava prestes a sair da cozinha quando o Matheuzinho me gritou.

—Ei, gata! Senta aqui com a gente — Passou o braço pelo meu ombro — O que tem acontecido com você? Não almoça mais com a gente — Saiu me puxando.

—Muito trabalho —Murmurei cedendo e sentando ao lado dele na enorme mesa cheia de jogadores.

—A coisa foi boa, hein? —Gabriel falou apontando pro meu pescoço e rindo.

—Gabriel, você fica muito lindinho calado — O fuzilei com o olhar, me virando para encarar o Andreas.

Ele estava sentado à minha frente, o copo relaxado contra a cadeira e os braços cruzados, como se não estivesse nem aí pra minha presença, enquanto a idiota aqui estava toda tensa, com medo só de olhar pra cara dele.

—Eu sou lindo de qualquer jeito, gatinha — Gabriel estalou a língua no céu da boca.

—Quem foi que te iludiu desse jeito? — Perguntei brincando.

—Pergunta pra Alice, já que vocês são amiguinhas agora, pô — Ele abriu um sorrisão pra mim.

Minha língua coçou, estava doida pra descobrir se ela estava grávida ou não, já tinha até uma pasta no pinterest com mil ideias pro chá revelação, ela não tinha dado nenhum spoiler no grupo, mas tínhamos marcado uma noite só das meninas lá em casa.

—Inclusive ainda quero conversar com você sobre esse negócio de tentar tirar minha preta da minha casa pra sua — Gabriel comentou, mexendo na comida.

—Mas você fez a cabeça dela né atacante? — Abri um sorriso, mexendo na minha comida também. Não estava nem com fome.

—Óbvio, não quis atrapalhar as noites calientes com seu namorado — Ele debochou, balançando a cabeça.

Namorado.

Eu soltei uma risada.

—Tá vendo uma aliança na minha mão? — Perguntei, tentando evitar o olhar do Andreas sobre mim.

—Eita porra — O atacante falou, olhando pro Andreas.

—Cacete, isso é sério? — Matheuzinho me perguntou.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora