Epilogo

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𝐀𝐋𝐆𝐔𝐍𝐒 𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒📌𝐅𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐋𝐨𝐯𝐞

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𝐀𝐋𝐆𝐔𝐍𝐒 𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒
📌𝐅𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐋𝐨𝐯𝐞

—Ei — Ele apertou a mão na minha cintura — Topa sair um pouco daqui?

—Claro — Me virei segurando a mão que ele estendeu.

O aperto dele é forte, como vem sendo.

São dias difíceis e por mais que esteja todo mundo se empenhando pra que esse momento seja feliz, dá pra sentir o saborzinho amargo da despedida pairando no ar.

A Fazenda está exatamente como a primeira vez que viemos todo juntos, a faixa com os dizeres “Fazenda do Love” está pendurada no mesmo lugar, tem tapetes e almofadas por todos os lados... A diferença é a mesa do chá revelação da Alice montada do lado de fora e as pessoas que foram entrando no nosso grupinho com o passar do tempo.

Agora nós tínhamos a Alana, a Iara, a Iasmin... E parece que o Lewis Hamilton e a namorada acabaram de entrar no grupinho também, o que era bem maluco.

Eu adorava o clima de romance que andava rodeando esse grupo, até mesmo os que ainda não admitiram o relacionamento pareciam mais próximos hoje. Tipo a Iasmin e o Joãozinho e a Iara e o Pedro. Torcia muito pelos dois casais, mas tinha um carinho especial pela Iasmin, que apesar de ser toda sorridente com a gente, passava por alguns problemas na vida pessoal. Não tinha conversado muito com ela, mas sei lá... Eu via um pouco de mim nela, não sei explicar.

Além disso eu e a Alana acabamos nos tornando muito amigas, o que já era de se esperar já que o Andreas e o Matheuzinho não se desgrudava. A garota e o lateral pareciam estar mais juntos do que nunca depois da última vez que estivemos aqui.

—Pra onde você tá me levando? — Pergunto pro Andreas sentindo meu coração acelerar um pouquinho quando ele aperta mais ainda minha mão.

—Pra barraca, Vita — Ele para, me puxa e faz com que eu pare ao seu lado.

Soltei uma risada quando vi a barraca já montada sem conseguir conter as lembranças daquele dia. Nós dois montando a barraca, dormindo no pequeno espaço, acordando com a chuva... Daí eu olhei pra ele e tive vontade de chorar.

Estamos evitando falar sobre a alguns dias, mas as vezes eu acordava de madrugada e ele estava lá... Acordado encarando o teto e incorfomado com o um rumo que as coisas tinham tomado.

—Eu só queria viver isso uma última vez — Falou parecendo tão triste quanto eu — Vamos entrar? — Eu assenti como resposta, porque duvido que iria conseguir falar alguma coisa agora.

Estava escuro lá dentro e embora eu tivesse medo me sentia segura o suficiente com ele. Deitamos no colchão, o corpo dele encaixando no meu direitinho e eu comecei a tremer. Embora não estivesse chovendo lá fora dessa vez a chuva que escorria dentro de mim era bem pior.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora