Venti

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Sinceramente, não sei como tive coragem de sair do banheiro depois daquilo

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Sinceramente, não sei como tive coragem de sair do banheiro depois daquilo.

Estavam todos reunidos na sala quando cheguei.

O Andreas estava sentado no sofá, escutando de boa a conversa dos outros, os olhos dele pararam em mim e ele me analisou de cima a baixo.

Ele tinha escolhido uma roupa tão inapropriada pro momento, estava frio, mas eu usava um shortinho de moletom e uma camiseta fina.

Aceitei o joguinho de provocações silencioso e me sentei bem ao seu lado no sofá.

—E agora? Não tem quarto suficiente pra todo mundo — John avisou — Mais algum casal? Porque se tiver a gente cede o quarto de hóspedes, sabe...

Acho que o John continuou falando, mas a mão do Andreas prendeu minha atenção. Ele deslizou pelo sofá e parou a centímetros da minha coxa desnuda, depois chegou mais perto... Eu fingi que não estava vendo e discretamente dei uma olhada ao redor pra ver se mais alguém estava vendo aquilo. Ninguém estava vendo e acho que ele sabia disso, porque fez menção em subir a mão pra minha coxa. Parou no meio do caminho.

Eu prendi minha respiração, esperando pelo próximo movimento.

Ele percebeu que eu estava de olho e roçou os dedos por minha pele devagar. Eu me arrepiei. Meus pelos eriçaram. Engoli em seco.

Fez menção de subir a mão de novo, mas pareceu desistir. Eu ia matar esse homem. Contive a vontade de segurar a mão dele e simplesmente colocar onde ele quisesse, mas esperei pra ver o que aconteceria.

—Beleza por vocês? — Uma outra voz chamou atenção, eu levantei o olhar depressa. Era o John — O Gabriel e a Alice vão ficar no quarto de hóspedes, vamos sortear uma pessoa pra barraca e outras duas pra ficarem nas redes lá fora, beleza por vocês?

Imaginei que ele fosse afastar a mão da minha coxa, mas não se afastou. O John olhou bem pra lá, depois olhou pra mim e sorriu. Um sorriso de cafajeste.

—Beleza — Respondi.

—Tá — Bateu as mãos nas próprias pernas e se virou, alguém estava trazendo um caderno e uma caneta, algo assim... mas não consegui prestar atenção de novo porque ele tocou os dedos por todo o comprimento da minha coxa. Do quadril ao joelho...

Virei a cabeça lentamente, procurando por seus olhos e ele prendeu o olhar ao meu.

Eu já estava sem ar e ver ele olhando pra mim daquele jeito... A mão dele não parou. Na verdade parou, ele finalmente a subiu e a pousou lentamente em cima da minha coxa, sem quebrar o contato visual.

Ofeguei. Ele subiu um pouco, desceu até perto do meu joelho e parou na coxa de novo, apertando com um pouquinho de força.

Queima minha pele.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora