Ventisette

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—Você não vai entrar? — Ele perguntou, já dentro de casa

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—Você não vai entrar? — Ele perguntou, já dentro de casa.

Eu tive a sensação de que tinha alguém me olhando do outro lado do condomínio. As luzes da casa do Gabriel estavam acesas, mas não fiquei prestando atenção. Me virei para o Andreas.

Ele estava um puta de um gostoso, usando uma daquelas blusas de frio de linho, toda preta. A gola era alta e ele estava com a sobrancelha arqueada e eu estava ferrada.

Minhas pernas pareciam gelatinas enquanto caminhava em direção a ele.

—Então... — Parei em sua frente.

—Tá nervosa, Vita? — Ele sorriu de lado, colocando a mão na minha cintura e me puxando pra perto.

—Porque acha isso? — Perguntei, engolindo em seco.

—Ah... — Colocou meu cabelo pro lado — Não falou nada até agora e você adora falar — Soltou uma risadinha, passando a mão no meu pescoço.

—Nervosa é uma palavra muito forte, vamos usar... — Ele me interrompeu, levando a mão no meu pescoço pra minha nuca, eu o olhei, perdendo todas as palavras.

—Nervosinha — Abriu um sorriso de lado, aproximando o rosto do meu, tocando meus lábios com os seus delicadamente — Te deixei sem palavras? — Quis saber, roçando os lábios no meu maxilar.

Eu levei minha mão até a nuca dele também, fazendo com que ele subisse a boca de volta pra mim e iniciando um beijo. A língua dele tocando na minha era sacanagem de tão gostoso.

—Um gato comeu minha língua — Sorri quando me afastei, agarrando sua mão, puxando-o pra cozinha junto comigo — Eu fiz bruschetta pra gente, não tive tempo de fazer algo mais elaborado.

—Cozinhou pra mim? — Ele perguntou, com um indício de sorriso na voz — Ahn... Será que você pode alimentar minha imaginação me informando com que roupa você fez isso? — Quis saber, claramente brincando.

—Sem nada — Brinquei de volta, ele soltou uma risada, mas pareceu nervoso e mexeu na gola da blusa de frio.

—Obrigado, mas eu não sei se foi a melhor coisa a se dizer no momento — Ele riu, balançando a cabeça.

—Foi você quem começou, Belga. Agora aguenta — Ergui uma sobrancelha, pegando a travessa do forno — Vem, vamos pra sala.

Apesar de ter pegado a Vitrola pra colocar os discos que eu tinha da 1D, preferi fazer uma seleção das minhas preferidas no Spotify, então quando cheguei na sala, coloquei a travessa na mesa de centro, peguei o controle e dei play.

Ele já estava sentado quando virei e fiquei na dúvida se sentava no outro sofá, se sentava no mesmo lugar que ele só que do outro lado...

—Vem — Me puxou pela mão, fazendo com que eu sentasse ao seu lado — Essas músicas aí que você queria me apresentar? — Soltou uma risada, encostando no sofá, passando a mão pelo meu ombro.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora