Ventinove

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As coisas costumavam ser estranhas no pós sexo

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As coisas costumavam ser estranhas no pós sexo.

Pelo menos nas experiências que tive foi.

Essa daqui não tinha como ser diferente.

Primeiro que minhas pernas estavam tremendo e eu não conseguia nem pensar em me levantar.

Segundo que eu precisava fazer isso, eu estava suja e precisava me limpar.

Terceiro e mais importante: a energia tinha acabado. Estava escuro e eu estava com medo.

Quando tinha uns 9 anos, minha mãe costumava me deixar sozinha em casa a noite pra ficar no restaurante, no verão eu dormia com a porta aberta, no inverno, quando chovia, não conseguia dormir.

Um relâmpago iluminou a sala e eu dei uma olhada no Andreas, subindo o zíper da calça e se levantando.

—Tá tudo bem mesmo? — Ele perguntou mais uma vez.

—Minhas pernas estão tremendo — Me ouvi murmurar, sentando no sofá e usando um dos guardanapos que tinha colocado na travessa de bruschetta pra passar no meu ventre.

—Vem cá — Ele riu, me pegando no colo.

Cara, eu não queria rir, mas que situação bisonha. Eu tava pelada, no colo do cara que eu tinha acabado de transar. Além de me segurar o coitado ainda precisou segurar o celular com a lanterna ligada, porque a doida aqui não conseguia parar de rir como uma hiena drogada.

Ele me colocou no chão quando chegamos no meu quarto e quase não consegui ir andando até o banheiro, sério.

Ele ficou rindo de mim, mas veio junto, deixando a lanterna do celular ligada sobre a pia.

—Só tem água gelada — Me lembrou — E tá frio pra cacete.

—Hum... — Liguei o chuveiro, ficando um pouco tímida com a situação — Eu não tô com frio — Menti.

A água tava um gelo, eu não ia conseguir tomar banho ali nem fudendo, mas Deus, muito camarada, decidiu ajudar e a energia voltou. Meu chuveiro fez um estalo antes de voltar pro modo quente.

Andreas caminhou até a entrada do voz e me encarou.

Eu tava pelada.

—Não vai rolar um convite? — Ele umedeceu os lábios.

Eu não respondi e entrei embaixo do chuveiro, deixando a água escorrer pelo meu corpo.

—Você pode entrar ou pode ficar olhando daí, escolha sua — Respondi, passando a mão pelos meus seios e percebendo que ele estava seguindo os movimentos.

Ele pareceu respirar fundo antes de abaixar a cabeça e descer o zíper da calça.

Eu fiquei em silêncio, deixando a água morna me lavar enquanto ele tirava a calça e a cueca. O encarei enquanto ele caminhava em minha direção.

𝐕𝐈𝐓𝐀 • 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora