Capítulo 52

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Alessandra🌼
Já tinha se passado um tempo e não vi o Giorgian desde aquela com o Gustavo. Isso me preocupava por que ele estava bebendo, mas ele sabe que tá dirigindo.
Mas a aflição estava me corroendo por dentro.
Alessandra: galera, vou procurar o Giorgian. Eu tô preparada.
Bruno: bom mesmo. Ele sumiu. Qualquer coisa você fala que a gente te ajuda. - assenti e sai de perto deles na intuição de procurar aquele Uruguaio por esse local todo.
Passei pelo bar e ele não estava, fui procurar ele perto do som e nada também. Passei por muitas pessoas e não o encontrei, o carro dele ainda estava lá fora, então fui procurar ele no banheiro.
Como eu não posso entrar no banheiro masculino, chamei o Gabriel para poder olhar pra mim.
Gabriel: ele não tá aqui. - comecei a ficar nervosa.
Alessandra: eu vou procurar no feminino. - parece loucura, mas entrei no banheiro feminino.
Ao reparar no casal se pegando do outro lado do banheiro, reconheci aquele homem só em bater o olho nele. Meu coração foi aos pedaços ao ver aquilo.
Meus olhos se encheram de água automaticamente.
Todas as minhas expectativas foram por água a baixo.
Comecei a chorar e sai dali correndo trombando com o Gabriel na porta.
Gabriel: o que foi, Alê? - perguntou preocupado ao me ver a lágrimas. - achou o Giorgian?
Alessandra: achei. Ele está no banheiro feminino. - falei chorando e lembrando da cena que eu avia presenciado.
Gabriel: por que está chorando? - não consegui responder ele. - fala, Alessandra. - pediu nervoso.
Alessandra: eu só quero ir embora, Gabriel. - falei. - me leva pra casa? Eu vim com o Giorgian mas não quero ver ele. - falei.
Gabriel: vamos. Eu vou chamar a Alana. - concordei e o segui até o pessoal novamente.
Everton: acharam o indivíduo? - segurei meu choro.
Alana: amiga... - a olhei e neguei. Ela sabe que eu não vou falar nada agora.
Gabriel: ela quer ir embora. - disse a Alana.
Alana: beleza, vamos. Tchau, galera. A noite foi boa. - eu acenei pra eles e saímos.
Entramos no carro do Gabriel e ele saiu.
A Alana me abraçou e eu desabei de chorar no ombro já que ela estava sentada comigo no banco de trás.
Eu não sabia nem o que pensar, somente chorava.
Chegamos no nosso prédio e saímos do carro.
Gabriel: acho que vou pra casa pra vocês conversarem melhor. - neguei.
Alessandra: não, pode vir. Você é amigo do Giorgian, deve saber também. - ele concordou e subimos para o meu apê.
Alana: toma. - me entregou um copo com água e açúcar e eu bebi pra me acalmar.
Meu peito estava apertado e a minha garganta estava como se estivesse instalada com alguma coisa. Minhas expectativas de que ele pudesse sentir algo por mim, foram de ladeira a baixo e isso me deixava muito mal.

Intensidade. | G. De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora