Capítulo 57

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Alessandra🌼
[...]Passei o resto do dia com a Alana e quando chegou perto das sete, ela voltou para o seu apê para se arrumar para o jogo. Confesso que estou ansiosa, pelo o que a Lane me disse, parece ser um jogo bem importante para os meninos. Uma semifinal, não é? Ainda mais desse campeonato tão importante, eu acho.
Terminei meu banho e fui procurar uma roupa, algo básico: calça jeans e a camisa do Flamengo, vermelha e preta. Tenho ela guardada a um tempo, já. Usava quando ia aos jogos com a Alana.
Penteie meu cabelo e fiz uma maquiagem MUITO básica mesmo. Estava pronta e bem na hora, oito e meia. Demoro pra me arrumar até quando eu não quero, rs.
Desci as escadas colocando meu celular no bolso e fui beber água quando minha campainha tocou, eu já sabia que era Alana.
Alana: vamos? - assenti e fechei a porta.
Descemos e fomos para seu carro. Ela colocou uma música e fomos conversando durante o caminho até o Maracanã.
Demoramos um pouco por causa do trânsito. Parece que o pessoal também estavam indo pro estádio, e isso nos atrasou um pouquinho. Mas, chegamos, finalmente.
Lotado como de costume, e já podia ouvir a euforia.
Eu e a Alana fomos para o nosso setor e nos sentamos no meio daquela multidão.
Alana: olha que beleza. - comentou observando o estádio inteiro que praticamente avia mais Flamenguistas do que Gremistas.
Alessandra: faz um tempinho que eu vim aqui. - falei me lembrando.
Alana: pois é! - eu ri.
Esperamos um tempo e os jogadores entraram em campo uniformizados para cantar o hino. Meu olhar parou no Giorgian que parecia bem concentrado e focado.
Alana: ainda sente remorsos, Alê? - a olhei. - do Giorgian... - desviei meu olhar pra ele novamente ouvindo o hino começar.
Alessandra: não sinto, Lane. Tá no passado. A gente nem namorava também. - falei sentindo meu coração em paz e sem remorso algum dele, pelo contrário, somente carinho por ele.
Alana: ainda gosta dele? - pensei um pouco.
Alessandra: aquele sentimento, sabe? Talvez seja amor, ou só paixão. - dei de ombros. - mas, acho que sim. - a olhei e ela sorriu.
O juiz apitou e o jogo começou.
Alana: “em Dezembro de 81, botou os ingleses na roda. Três a zero no Liverpool, ficou marcado na história...” - ela cantava junto com a torcida e eu prestava atenção no jogo.
Alessandra: “E no Rio não tem outro igual, só Flamengo é campeão Mundial...” - cantei sem nem perceber e acabei sorrindo.
Alana/Alê: “e agora, seu povo...PEDE O MUNDO DE NOVO! DALÉ, DALÉ, DALÉ, MENGO. PRA CIMA DELES, FLAMENGO!” - nos empolgamos com a torcida e acabamos rindo.
Alana: que experiência. - concordei. - que torcida! - se encantou.
Alessandra: quase... - falei ao ver uma oportunidade do gol para o Flamengo ser perdida. Normal.

Intensidade. | G. De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora