Samurai narrando- que porra é essa que tá rolando comigo, nunca fui de sentir essas paradas, quando eu sentia alguma coisa a mais ,por alguma dona eu metia o pé e já era, nunca dei tempo pra deixar essas paradas acontecer comigo, já recebi uns fora também e nem por isso fiquei rastejando atrás de ninguém, essa dona vai me deixar louco, pensei que era só vontade de comer ela más não é só isso pô, parece questão de honra.
Ela chegou chorando.Samurai- qual foi tá chorando porquê? só porque ta me pagando um favor?
Aymê- meus desenhos eu joguei fora por sua culpa.
Samurai- então sua raiva de mim não é tão grande já que considerou o que eu penso.
Aymê- você é um idiota! Eu não ligo pra você.
Samurai- acho que você liga mais do que gostaria já que jogou a pasta fora.
Aymê- vai embora da minha casa, eu já fiz minha parte!
Samurai- eu decido quando tá pago.
Chamei a dona Claudia
Samurai- dona Claudia!
Cláudia- oi meu filho.
Samurai- tô incomodando a senhora?
Cláudia- não!
Samurai- falei pra senhora que não posso ir pra casa por causa das escadas, a senhora quer que eu vá embora?
Claudia- não Samurai, a casa é sua meu filho pode ficar o quanto precisar.
Samurai- valeu dona Claudia!
Ela saiu.
Samurai- a dona da casa deixou eu ficar.
Aymê- eu te odeio! Esquece aquela parada de amizade eu nunca vou ser nada sua, nada!
Ela enxugou as lágrimas com raiva, jogou o caderno em cima da cama e saiu, eu não vou abaixar minha cabeça pra ela, ela é folgada e eu sou o dono do morro, que vontade de agarrar ela e beijar, e fazer coisas que só minha cabeça sabe, más as vezes da vontade de encher a cara dela de bala também.
Um papel caiu do caderno dela quando ela jogou, eu abri pra ler
"Morena do beijo doce, a mais linda que já vi, almoça comigo? "
Quem é esse filho da puta? Amassei o papel com raiva, senti um ódio que eu nunca tinha sentido antes, uma vontade de matar muito maior que todas as vezes que eu matei, o beijo que deveria ser meu, na morena que tem que ser minha.
Ouvi a voz da minha irmã falando alto quase gritando.
Aymê narrando- joguei o caderno na cama e fui falar com a minha mãe.
Aymê- mãe tá feliz em me ver dormindo no chão? sendo empregada de bandido?
Cláudia- Aymê ele te fez um favor mesmo você sendo grosseira e mal educada com ele, não foi isso que eu te ensinei, eu gosto do Samurai não vou negar ajuda pra ele.
Aymê- por medo?
Cláudia- por gratidão, o que você deveria sentir também, más se você não é grata pode ter medo já que você que deve ele, igual o seu irmão deve.
Ouvi a Rafaela gritando me chamando, sai lá fora.
Aymê- que foi Rafaela?
Rafaela- eu já sei o qual é a sua, interesseira de merda, quer alguém para tirar você dessa vida miserável que você vive, e não importa o que você tenha que fazer.
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Turano
RomanceEle é Samurai dono do morro do Turano, amado pela comunidade, odiado pela irmã Rafaela , ele finge não se importar , más fica bolado. Ela é Aymê uma moradora do Turano , ela carrega na alma a dor de ter visto o pai morrer por engano nas mãos dos tra...