Entrar para o crime

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Aymê narrando- o samurai não podia ter feito isso, a Isa deve tá com muito ódio de mim, e com razão, eu contei para o Samurai sobre a vida dela, ele se achou no direito de se meter, ele se acha mesmo o dono do mundo e praticamente obrigou ela a contar para o LK ,tomara que eles se entendam.

O samurai chega com a Iasmim. Eu tô com tanta cólica que não tô conseguindo nem pensar direito, tenho vontade de gritar de dor , todos os meses a mesma coisa, eu vou no inferno e  volto.

Samurai- ainda não melhorou amor? deixei A Isa lá com LK pra eles trocar ideia.

Não respondi , tenho muito pra falar e tenho muita dor também, não dá.

Samurai- vixi tá bolada porquê eu fui atrás da Isa?

Aymê- na boa eu tô com dor e não quero conversar, é melhor você ir pra sua casa.

Samurai- qual foi? Tá me mandando embora?

Tudo tem que ser do jeito dele e isso me irrita.

Aymê- eu tô com dor, por favor só me deixa ficar aqui quieta na minha.

Samurai- de boa, e eu faço o que com a Iasmim?

Aymê- você leva ela pra sua casa e cuida dela, se vira.

Samurai- de boa pô.

Ele saiu com raiva é claro, o bandido mimado não tá acostumado a ser contrariado, tô nem ai eu não tô com saco nem pra mim.

Tomo um remédio, um banho morno e fico deitada no chão esperando a dor passar, más ela não passa, não consigo comer, não consigo fazer nada além de ficar deitada no chão rezando pra essa dor passar,  dá vontade de rasgar e tirar com a mão, essa dor além de ser forte, me faz lembrar que eu não posso ser mãe, que não posso gerar uma vida.

O Jeff entrou no meu quarto, sentou no chão perto de mim.

Jeff- foda né todo mês passar por um bagulho desse.

Balanço a cabeça.

Aymê- como vai a Naty e o bebê?

Jeff- ela tá bem e o bebê também.

Aymê- que bom, e você?

Jeff- meio perdido, sou novo pra ser pai, e não tenho grana pra porra nenhuma, não sei o que vou fazer.

Aymê- tarde demais pra você pensar assim, vamos dar um jeito não vai faltar nada para esse bebê.

Jeff- como não vai faltar nada pra ele Aymê? Se falta pra gente, vai faltar pra ele.

Aymê- não vai faltar.

Jeff- más agora  você é a  mulher do chefe, ele vai te dar tudo o que você quiser.

Aymê-  eu não quero nada dele.

Jeff- pô a Naty tá com uns exames aí pra fazer do bebê, e eu não tenho grana e nem a minha mãe tem, o pai dela é só jogando piadinha toda hora, eu  não sei mais o que fazer, vê com o Samurai se não tem um trampo pra mim lá na boca , eu sei que eu vacilei uma vez más se você falar com ele.

Aymê- tá de sacanagem né?

Jeff- não tô de sacanagem Aymê, tenho que dar as coisas pro meu filho e pra mãe dele,  é foda ficar ouvindo piadinha véi , você não sabe como é.

Aymê-então vai arrumar um trabalho de boa.

Jeff- e quem vai me dar esse trabalho de boa?

TuranoOnde histórias criam vida. Descubra agora