Segurança

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Ayme narrando- eu lutei tanto para não sentir o que eu sinto, más já vi que com o coração é impossível guerrear, eu amo o samurai com todas as minhas forças, más tenho medo desse amor, porquê não sou mais a mesma, a minha vida virou de cabeça pra baixo, não sei o que o destino me reserva e tenho medo disso, tenho medo de me perder , e não conseguir me achar, de esquecer o sonho  da minha vida.

O samurai foi para a boca, eu tomei um banho e dormi, amanhã a rotina segue a mesma. Acordei com o despertador, levantei me arrumei, engoli uma café forte e quente, dei um beijo na minha mãe,  ainda não tive coragem de conversar com ela sobre o Jefferson, ele também não tocou mais no assunto, espero que tenha esquecido isso de entrar para a boca, vou vender a pulseira que o Daniel me deu, acho que vai ajudar de alguma forma. Peguei a pulseira, minhas coisas e sai de casa, a música que tava rolando na rádio da comunidade parou, a voz do samurai me fez sorrir.

Samurai- salve comunidade, bom dia pra geral, e um especial para o amor da minha vida, te amo! Bora Bora turano, quem dorme sonha que batalha realiza, pra inveja é foda-se!

Tava descendo o morro até sorrindo depois desse bom dia, o neném parou do meu lado de moto.

Neném- bom dia morena! Sobe aí que eu te levo.

Não sei se devo ficar próxima dele depois de tudo o que ele me disse.

Aymê- ainda tá cedo, eu vou andando mesmo.

Neném- ainda somos amigos, eu trabalho pro samurai, qual foi?

Aymê- tá bom.

Cheguei na entrada do morro, lembrei da pulseira, será que ele sabe onde eu posso vender a pulseira?

Neném- boa aula!

Aymê- valeu, nené, espera, você sabe onde posso vender uma pulseira, uma joia?

Neném- deixa eu ver.

Tirei da bolsa e mostrei pra ele.

Neném- essa deve ser cara, tem o ourives que faz uns trabalhos aí pra nós, posso ver com ele.

Aymê- sério?

Neném- de boa, vou lá fazer uma encomenda pro samurai e já vejo pra tu, pode crê?

Aymê- muito obrigada.

Entreguei a pulseira pra ele e fui para a parada, menos um problema tomara que dê uma boa grana. Um acontecimento raro, eu ir sentada no ônibus, más consegui, fui olhando pela janela e pensando em tudo, sorri feito boba já é um hábito, a cada lembrança do samurai que surge na minha cabeça.

Cheguei na faculdade, a Isa passou por mim e mal me olhou, a Rafaela diferente da Isa me olhou dos pés a cabeça e ainda sorriu com deboche, respirei fundo e continuei andando, enchi minha garrafa de água, fui na xerox peguei uns trocados jogados na bolsa e comprei a cópia da apostila, entrei na sala, assisti a duas primeiras aulas de uma professora.

Lembrei que tenho que falar para o Daniel sobre a viagem, o samurai ir comigo é maravilhoso, ter ele por perto, talvez ele consiga sentir um pouco da magia que eu sinto com a moda, más também me dar uma aflição ele é explosivo e imprevisível, ele perto do professor não sei se é uma boa ideia.

Não saí para o intervalo, preferi ficar na sala, fugir dos problemas não é a melhor solução, más no momento evita-los parece ser melhor , eu não tenho sangue de barata, eu errei com a Isa más não fiz por mal e não sou obrigada a ouvir as piadas da Rafaela calada.

Mandei mensagem para o samurai, más ele não me respondeu, deve tá dormindo. O intervalo acabou , a sala foi se enchendo, o Daniel entrou na sala.

Daniel - bom dia turma!

TuranoOnde histórias criam vida. Descubra agora