Entre o amor e o odio

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Samurai narrando- fiquei bolado com a cena do beijo, esse beijo era pra ser meu, era pra fechar com chave de ouro a vitória de hoje, desgraçado desse professor dos infernos , quem esse play boy pensa que é quem pra vim no meu morro beijar uma moradora assim? do nada? a minha moradora.

Lk- ganhamos porra!

Samurai- põe aquele forasteiro ali pra andar irmão, agora.

Lk- quem?

Samurai- aquele desgraçado que tá de ideia com a Aymê , põe ele pra correr, e não é pra subir aqui de novo se subir vai ser recebido na bala.

Lk- tá falando sério?

Samurai- não, tô brincando caralho! tô com cara de quem tá brincando?

Ele saiu com raiva e voltou.

Lk- dei a ordem, más ela falou que vai junto.

Olhei ela tava sorrindo de lado essa filha da puta,tem o dom de me provocar, de me matar na unha.

Samurai- deixa ela ir, eu não quero esse play boy no meu morro e foda-se.

E ela foi atrás dele, uma hora esse caralho vai arrumar para a cabeça dela se ficar me provocando desse jeito.

Depois de agradecer a minha comunidade pelo que fizeram por mim eu liguei a moto e subi para a boca, tem que começar a colocar as coisas para andar de novo, esse dia parado é prejuízo na casa, esperei o LK e o neném.

Neném- e ai mano.

Samurai- bora voltar às atividades, correr atrás do prejuízo.

Lk- demorou!

Samurai- Lk leva o dinheiro do enterro para as família que perdeu parente nessa guerra, e se eles precisar de alguma coisa pode me ligar aqui na boca.

Lk- pode crê!

Samurai - neném trás a mercadoria de volta e bota os soldados para vender.

Neném- de boa!

Samurai- mais uma guerra pra conta, e mais uma vez nós três juntos é assim que tem que ser, irmãos até o fim.

Nos abraçamos e comemoramos juntos, cada um foi fazer o que tinha que fazer, fiquei sozinho com meus pensamentos que mesmo depois de tanta coisa ter rolado, insiste em pensar nela e naquele beijo.

Bateram na porta que sempre fica aberta , pensei que fosse algum dos caras que voltaram, meu coração disparou quando ela apareceu na porta, vestida de short, uma blusa decotada que chama atenção para os seios dela, cabelos soltos.

Aymê- oi!

Samurai- não quis ir atrás do seu play boy?

Aymê- eu fui, más ele vai dar aula então tive que voltar.

Samurai- tá fazendo o que aqui?

Ela foi caminhando na minha direção e parou com as mãos encostadas na mesa.

Aymê- obrigada!

Samurai- pelo quê?

Eu sei , más quero ouvir ela dizer.

Aymê- você gosta de ficar por cima né?

Samurai- gosto mais quando elas ficam por cima.

Eu ri e ela fechou a cara.

Aymê- só vim agradecer mesmo.

Samurai- então agradece.

TuranoOnde histórias criam vida. Descubra agora