Marra

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Samurai narrando - porra! O Jamal crescendo o olho nas minhas paradas é foda, as bocas que ele quer ganhar na pilantragem fica entre as duas favelas, más ele vai tomar é um caralho, só se eu tiver morto, filho da puta veio com papo de negociar com fuzil deve tá de maldade cabuloso, más deixa esse pilantra vim que eu vou dar o que ele tá querendo.

Pra completar não tô podendo contar com esses dois pilantras do caralho, um tá na fossa do caralho, enchendo a cara de cachaça e droga, o outro pau no cú tá brabo pro meu lado, más hoje eu desvendo a marrinha dele nem que seja no castigo, é meu mano más se vacilar cai nela do mesmo jeito, não tô alisando nem meu pau, vou alisar comédia.

O bonde chegou no morro, já sai arrastando o FDP do LK , pra casa dele,  amanhã minha ideia com ele é outra, não vou trocar ideia com ninguém doidão, amanhã quando ele tiver de cara ,ele vai ganhar o dele.

Samurai- aí filho da puta amanhã tú  não sai de casa antes de olhar na minha cara não falô, nós vai levar uma ideia de macho, e tú vai tá de cara pra isso pode crê?

Lk- já é papai.

Samurai- amanhã tu me paga caralho.

Joguei ele em cima do sofá e sai fora, deixei um soldado de butuca, se o LK  resolver sair da porra dessa casa já vai levar um sacode. Voltei para o carro, já estranhei o clima pesado entre o neném e a Aymê,  de qual foi ?num era maior parceria ?que porra rolou por aqui?

Neném- tô liberado?

Samurai- liberado é um caralho, sobe pra boca Marola.

Aymê- pra quê?

Samurai- tô querendo levar uma ideia com meu parceiro, posso?

Aymê- que ideia?

Porra aí ela me quebra, tenho que ficar de boa, essas paradas assusta a Aymê,  más porra é foda essa ideia de falar manso.

Samurai- nós vai conversar, nós parece que não tá se entendendo eu quero saber de qual é, ninguém vai matar ninguém é só um papo.

Ela abaixou a cabeça, assumi ela como fiel ela vai ter que se acostumar com o trampo. Tô nervoso pra caralho, a fita com o Jamal me deixou bolado, e tô só o ódio,  a cabeça na maldade eu mataria um hoje só pra relaxar. Subimos para a boca.

Samurai - marola marca um dez aí com a Aymê que eu já  volto.

O neném desceu do carro com o fuzil na mão.

Samurai- deixa o fuzil no carro e a PT também.

Neném- vai me matar ?

Samurai- eu não, já você não sei se tô podendo confiar, deixa essa porra aí caralho.

Aymê- por favor  não faz nada.

Samurai- fica de boa, já falei que ninguém vai matar ninguém, minha palavra não faz curva.

Aymê- então deixa eu entrar com você.

Samurai- qual foi Aymê? Ta nervosa tá querendo falar alguma coisa? Já dei ideia pra tu me esperar aí dentro do carro, segura a onda porra!

Aymê- vou segurar minha onda samurai.

Melhor assim. Entrei na boca com o neném, mandei geral esperar lá fora, todo mundo já saiu pianinho no silêncio,  sentei na minha cadeira e apontei pra ele sentar de frente pra mim.

Samurai- vai !dá teu papo.

Neném- não tenho papo pra dar não.

Samurai- mano tú me conhece, e tú sabe que eu não tô aqui pra papo de madame não,  não testa minha fé irmão , eu tô ligado no meu proceder e que tem sido correto com nossa parceria e com a nossa camaradagem, então abre a lata e solta caralho, que tem uma pica entalada na tua garganta e tu vai colocar ela pra fora ou  vai deixar eu empurrar até te matar porra?

TuranoOnde histórias criam vida. Descubra agora