Missão

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Jeff narrando- não posso deixar que nada de ruim aconteça com a Aymê, prometemos cuidar sempre um do outro, mesmo que seja ela que sempre cuida de mim, é isso aí, eu vou meter a cara e subir o morro, me infiltrar, sei lá, preciso descobrir onde é o cativeiro para o samurai tirar ela de lá.

Depois que eu levei ideia com o samurai passei na casa da Naty, dei um beijo nela, não contei nada sobre, o que eu falei com o samurai pra ela não passar mal e prejudicar o bebê, depois de sair da casa dela, fui pra minha casa, minha mãe tá no quarto dela ajoelhada chorando.

Jeff- mãe??

Ela me olhou com os olhos inchados de tanto chorar.

Cláudia- não podem fazer mal para a minha menina.

Jeff- mãe ela vai voltar, e vai voltar de boa.

Cláudia- eu tentei ir lá no morro da liberdade, salvar minha filha más o samurai deu ordens pra não me deixar sair do morro, ele não faz nada e não me deixa fazer.

Jeff- a senhora vai fazer o quê lá? Eles matam a senhora e tudo fica pior.

Cláudia- o samurai não vai fazer nada? Ele disse que vai entregar o morro ,não sei se , ele vai cumprir o que me disse.

Jeff- mãe o samurai vai trazer a Aymê de volta, confia!

Dei um beijo na testa dela, passei pelo quarto da Aymê.

Jeff- você faz falta menina insuportável.

Tomei banho e fui para o meu quarto, não consegui dormir , só pensando em como ela deve tá? Onde vai dormir? Se tá comendo? Ela é tão medrosa, deve tá em pânico.

Aymê narrando- a noite chegou e com ela o desespero, nenhuma lâmpada funciona, tá muito frio, eu tô com fome, com sede, olho a garrafa de coca cola, não sei se é água mesmo que tem dentro,e nem a quanto tempo está aqui, abro a garrafa, sinto o cheiro, parece água, bebo um pouco, tem um cheiro de comida vindo da casa da frente , que faz meu estômago revirar e doer, se eu pelo menos conseguisse dormir para não sentir isso tudo.

O banheiro é horrível, muito sujo, más não tem outro jeito, as baratas circulam para todo lado. Fui na janela e olhei para o céu chorando.

- meu Deus me tira daqui, ou então cuida de mim por favor, eu não aguento mais, eu tô com medo senhor, más também não deixa o samurai entregar o morro pra esse doente, Deus cuida dele pra mim, eu tô mal, mas faz ele pensar que tá tudo bem. Amém.

Um barulho na porta fez meu coração falhar, vão me matar agora, começo a tremer, suar, fico tonta,pensei que eu fosse desmaiar.

Jamal- tá gostando da casa nova vagabunda?

Aymê- até que não é tão ruim, e fede menos que você.

Jamal- tú é folgada pra caralho, e gente folgada comigo não se cria.

Aymê- veio fazer o quê aqui?

Jamal- tava aqui pensando em me divertir um pouco.

Ele ligou um quadro de luz do lado de fora do cativeiro e as luzes se ascederam.

Jamal- trouxe comida pra você.

Ele me entregou uma marmita que ainda tá bem quente, eu abri a marmita desesperada de fome.

Ele desceu a bermuda com a cueca e colocou o pau para fora .

Jamal- come logo, que você vai me mamar .

Ele falou sorrindo.

Aymê- pode apostar que eu vou.

Peguei a marmita quente e empurrei contra o pau dele, ele gritou.

TuranoOnde histórias criam vida. Descubra agora