Samurai narrando- Eu vi quando a Aymê desceu sozinha disfarçando, eu fui atrás más sem intenção de chegar nela nem nada, depois do ultimo esporro tô fora, más essa cidade é perigosa, ia ficar telando ela de longe, caralho cai da escada na real mesmo, acho que quebrei meu pé tá doendo pra caralho véi, não tem ninguém nessa porra pra ajudar , ela veio e agora vai dirigir pra mim, não tô conseguindo pensar muito , tá doendo pra caralho.
Aymê- é pra te deixar aonde ? no hospital ?
Samurai- em casa.
Aymê- tá se contorcendo de dor e quer ir pra casa? tem que engessar isso ai.
Samurai- não é problema seu.
Vou dar pra ela o tratamento que ela me dá, mesmo que esteja me fazendo um favor, eu vou entender que ela esteja me pagando um favor, e vamos ficar quites.
ela fechou a cara.
Samurai- para na farmácia e compra um remédio pra dor.
Ela parou dei o dinheiro para ela, ela voltou com o remédio, engoli quatro comprimidos sem água, ela me olhou estranho.
Samurai- bora dirige, eu quero ir pra casa, tira o pé do freio, sabe nem dirigir pé de tartaruga, acho que nunca tinha entrado num carro antes, acostumada a andar de baú lotado.
Ela não respondeu, caralho preciso ir no banheiro, tô apertado pra caralho, chegamos na entrada do morro.
Samurai- não para sobe direto.
A casa dela é mais perto que a minha, para subir a minha só de moto.
Samurai- para ai que eu vou no banheiro.
Aymê- na minha casa?
Samurai- tem problema de audição, ou é lerda mesmo?
ela deve tá com muito ódio, a dor tá passando más tá me dando maior leseira tô ficando com sono da porra, deve ser a porra dos remédios, ela me ajudou a descer do carro, parece que tá tremendo, tá gelada, não sei se é medo ou frio, ela olha para baixo quando chega perto de mim, nem parece a dona que me afronta.
Entramos na casa dela , ela apontou o banheiro fui arrastando o pé até lá, mijei e sai , ela ta sentada no sofá , eu comecei a ver tudo embaçado e quase cai.
Aymê- tomou um monte remédio deve tá dopado.
Samurai- já te falei que não é da sua conta, fica na tua, tá me pagando um favor é só terminar de pagar e de boca calada.
Falei trocando as palavras, senti meu corpo amolecer ela me carregou para um quarto e me colocou em uma cama, minha mente tá pesada , capotei.
Aymê narrando- era só o que me faltava, cuidar do Samurai , dirigir , comprar remédio, ainda tem que vim no banheiro da minha casa e passar mal aqui mesmo? tomou tanto remédio que capotou, tive que colocar ele na minha cama , e ainda é desaforado, nunca senti tanto medo na minha vida, cada vez que ele abria a boca, era um principio de infarto que me dava , pelo menos ele disse que estou pagando o favor de ter recuperado as minhas coisas,o que me deixa livre de qualquer cobrança depois,
Vou ter que dormir nesse sofá duro? melhor dormir no chão, tirei o vestido , tomei banho, vesti um baby dool, que já tá furado de usar, forrei o tapete velho do meu quarto com uma colcha da minha mãe , coloquei o travesseiro e deitei, podia ter ido dormir com a minha mãe, más ela deve tá muito cansada melhor não incomodar, o quarto é meu ele é o intruso, tentei dormir né, más ele ronca tanto que eu já tava para enfiar uma meia na boca dele.
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Turano
RomansEle é Samurai dono do morro do Turano, amado pela comunidade, odiado pela irmã Rafaela , ele finge não se importar , más fica bolado. Ela é Aymê uma moradora do Turano , ela carrega na alma a dor de ter visto o pai morrer por engano nas mãos dos tra...