singers •bughead•

||79|| aceita? ||

Elizabeth Cooper

— Filha, hoje vou tirar o dia de folga e ficar com o Gabe, tudo bem? — minha mãe questiona enquanto arrumo minha cama.

— Claro.

Minutos depois, Gabe aparece no quarto já pronto e com um sorriso no rosto.

— Tchau mamãe. — beija meu rosto.

— Fala tchau pro papai na sala antes de sair, se divirta filho. Tchau!

Desço atrás deles e vou para a cozinha tomar meu café da manhã. Jughead acordou mais cedo para brincar com Gabe e está na sala desde então.

— O que vamos comer hoje babe?

— Ainda não comeu? — ele nega.

— Estava esperando você acordar para tomarmos café da manhã juntos.

Fazemos o café da manhã juntos e depois assistimos a um filme. Quando deu a hora do almoço, Jughead disse que almoçaríamos fora, então, entramos no carro e seguimos caminho para qualquer lugar que ele tenha escolhido.

Depois de três horas de viagem no carro, Jughead finalmente estaciona em um restaurante na praia.

— Já achei que fossemos pra nova zelândia de carro. — Jughead gargalha.

— Dramática. — beija minha bochecha.

Jug já tinha reservado uma mesa nesse restaurante, não demorou mais que cinco minutos para que já estivéssemos sentados, olhando as opções no cardápio.

— Podemos fazer algo diferente hoje?

— Tipo o que?

— Você escolhe algo do cardápio pra mim e eu escolho pra você — explico. Jughead topa a ideia e chama o garçom. Enquanto esperamos os pedidos chegarem, conversamos. Quando as comidas chegam, comemos e trocamos poucas palavras. Ao olhar para frente de novo, Jughead já terminou de comer. — Babe, você comeu muito rápido, isso nunca acontece. — comento rindo.

— Ainda quero te levar pra ver o por do sol. — vejo a hora pelo celular, ainda são três horas.

— O lugar é longe?

— Tudo depende do trânsito.

— Posso pedir uma sobremesa? Prometo que como rápido.

— Eu te ajudo.

Peço a sobremesa e quando o garçom coloca na mesa, Jughead me encara confuso.

— Nunca me mostrou essa, o que é?

— É pavlova, uma torta de morango, merengue e suspiro. Prova, acho que vai gostar.

— Qualquer sobremesa com morango é gostoso. — não discordo.

Demoramos para comer a sobremesa e quando terminamos, Jughead pagou a conta e nós entramos no carro. Pegamos um pouco de trânsito no caminho, e por isso percebi que Jug estava ficando desesperado em perder o por do sol, mas chegamos a tempo. No lugar, já tinha uma toalha estendida, junto do seu violão.

— Como trouxe essas coisas pra cá?

— Dei meu jeito. Vem, vamos assistir o por do sol.

Apreciamos a vista bonita do céu se misturando com o laranja e o amarelo, com a praia logo abaixo. Simplesmente a vista perfeita. Jughead tocou e cantou algumas músicas e eu o acompanhei fazendo a segunda voz.

Ele deixa o violão de lado e pega uma carta do bolso de sua calça.

— Passamos alguns meses com o namoro a distância, mas o pouco tempo em que passamos separados foi o suficiente para saber que eu não quero passar mais tempo longe de ti. Cada despedida foi dolorosa demais pra conseguirmos continuar com isso, eu estou tão apaixonado por você que ficar longe é terrível! Tem dias que eu daria de tudo só pra ficar do teu lado, a vida do teu lado é mais bonita e mais colorida. Todo dia sem ti me lembra da felicidade você que trás pra minha vida, do sentimento bom que eu sinto só quando estou do seu lado. Eu decidi passar o resto da minha vida contigo porque você gentil, linda, doce, uma mãe e filha incrível! Elizabeth Cooper, você aceita ser a melhor esposa do mundo e se casar comigo?

Jughead se ajoelha e abre a caixinha com as alianças.

— É claro que sim!

Abraço seu pescoço e depois me afasto para trocarmos as alianças. Beijo seu rosto e depois sua boca.

— Isso que você quis dizer em mudar sua vida completamente — ele assente. — Há quanto tempo você está planejando isso?

— Desde fevereiro.

— Era por isso que você e a Jellybean estavam de segredos? Também achei estranho você ter comido muito rápido hoje.

— Sim, ela me ajudou com os preparativos e com as alianças. Eu comi rápido porque estava muito nervoso de tudo dar errado e não chegarmos a tempo aqui.

— Babe, eu não estou acreditando, nós estamos noivos! Vamos nos casar! — digo e o abraço.