1• O pecado.

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Bem vindos a mais uma aventura que se inicia sem eu terminar outra! Isso já é hábito, vocês né se surpreendem mais kakaka.

Boa leitura!


Pov'Meredith.

*você deveria dormir!*

Ouvi a voz zombeteira de Nick, Nicolas Marsh, para uma pessoa morta ele era falante demais, e para alguém que foi criada dentro de uma igreja cristã, eu deveria ser louca por estar vendo ele.

- você deveria estar morto - devolvi com raiva.

*eu estou morto Meredith!* Sua animação infinita me irritava, era uma das coisas que antes eu mais amava nele, agora me irritava, por que eu tava triste.

- se for embora eu vou poder dormir, mas ficando aí tá difícil, tô parecendo uma louca falando com alguém que nem tá realmente vivo.

*Já falei por que estou aqui*

- "me ajudar a achar meu verdadeiro amor" - repeti a frase idiota com todo o sarcasmo possível - você era a merda do meu verdadeiro amor, o que fez? MORREU... Então me deixa em paz!




🎻💻



1 mês antes!



Uma das decisões mais difíceis que tomei foi mudar, mas finalmente faria isso, junto com Nick, em um mês mudariamos para a gloriosa cidade de São Francisco, ele iria começar a trabalhar em um escritório de direito, com um tal de Alerrandro Miller.

Já eu, vou começar a tocar na orquestra sinfônica de são Francisco, eu amava tocar violino! Eu amava meus pais, Ellis e Thacther Grey, eles são os melhores pais do mundo, meio caretas, principal Ellis, ela é muito rígida, mas uma ótima mãe, eles acham que a vida que temos é suficiente, porém eu queria viver coisas diferentes, principalmente tocar em uma orquestra de verdade, não desgostava da minha vida ali na pacata cidade de "grande lago", mas o máximo que conseguiria era tocar na igreja o que não fazia mais.

Já estava cansada de tocar no coral da igreja! Até por que eu não podia mais fazer isso, desde "o pecado"! Como assim foi intitulado meu ato sexual com Nick, nos até tentamos, por quase um ano, eu tinha 17 e ele 18, então eu tentei me manter na castidade, assim como ele que mesmo aos 18 anos ainda era virgem.

Nós tentamos seguir o que o pastor pediu, mas uma semana depois dos meus  18 anos em uns amassos no sofá da casa dele, enquanto os pais trabalhavam eu simplesmente falei "tô cansada de esperar o casamento, eu te amo, você me ama... E blá blá blá" ele também queria, mas era bom demais pra falar isso tão descaradamente.

Nós continuamos a ir para a igreja, eu cantava e tocava no coral. Apesar de preferir o violino, tocava violão.

Eu não sei como o pastor descobriu nosso ato "ilícito" mas em uma bela tarde depois da reunião dos jovens ele nos chamou e falou sobre "o pecado", o tão famoso sexo antes do casamento, dos tapados, idiotas e imaturos demais confessamos nosso crime, me senti uma idiota depois de ter admitido.

O pastor não achou tão engraçado quanto nos dois que usamos exatamente esse termo, ele nos passou um sermão e falou que devido "as circunstâncias" eu não poderia mais fazer parte do coral da igreja, isso não foi meu melhor momento, por que todos queriam saber o motivo do afastamento.

Amor!

Parece uma tolice isso, mas são as regras "e regras são feitas para serem seguidas" é o lema da minha mãe, que só não me espulsou de casa por que isso seria pior do que ser expulsa do coral da igreja, então Nick e eu íamos as cultos, sentavamos juntos no último banco, o famoso "banco dos pescadores" eu achava engraçado, mas não tanto quanto Nicolas, ele amava demais o que tínhamos para achar que isso, ou o fato de termos transado antes do casamento mudaria o que sentíamos.

Dor e mi fa amorOnde histórias criam vida. Descubra agora