53. Aonde fores irei.

79 6 8
                                    

Pov'Meredith.



Tem um versículo bíblico que fala mas ou menos assim: Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!

Porque lembrei disso logo hoje? Por que foi ali que eu entendi sobre companheirismo e foi baseado nisso que criei minha meta de relacionamento, estar junto no melhor e no pior, até o fim da minha vida, ainda não faz sentido pensar nisso durante minha lua de mel em orlando, mas Andrew estava comigo desde o segundo que nós conhecemos, em todos os momentos, e agora quando não era só eu que precisava de cuidados, não precisei pedir, ou sugerir, ele estava e deixou claro.

Era bem ali o meu ponto, por isso estava pensando nessa passagem, Andrew era homem que escolhi para viver todos os dias da minha vida; estava sentada no sofá  olhando ele dormir, estava tão ansiosa que mal dormi, e pra não o acordar as seis da manhã, levantei da cama e me ajeitei no sofá, meu lindo marido dormia de bruços, com os braços embaixo do travesseiro, parecia tranquilo.

- por que está fora da cama? - Andrew perguntou sem abrir os olhos.

- perdi o sono! Então fiquei esperando você acordar - respondi.

- deveria me chamar.

- não precisava, mas agora vamos para o banho - levantei do sofá segurando o lençol sobre meus ombros.

- tô com sono ainda... - ele virou para me olhar, seus olhos estavam inchados e seu rosto amassado, e ele era lindo do mesmo jeito.

- tudo bem! - dei de ombros deixando o lençol cair lentamente até o chão - faço isso sozinha - olhei por cima do ombro e dei uma piscadela para ele, porque estava nua.

- eu ajudo - Andrew deu um pulo da cama.

- imaginei que sim.

- sabe que isso é golpe baixo - ouvi sua voz atrás de mim.

- te deixei dormir por oito horas... Acho que está cheio de energia - comentei despretensiosa.

- para um dia todo andando no parque - seu tom era inocente.

- e não para um sexo no chuveiro com sua esposa? - entrei no box e liguei o chuveiro.

- não sei! Preciso pensar - Andrew murmurou, olhei para baixo e o amigo dele já tinha a decisão tomada.

- seu amigo pensa diferente - falei indicando seu pênis.

- ele não tem juízo - meu marido entrou no box comigo.

- eu discordo já que gosta de mim - passei minha mão por seu peito descendo até seu membro e o acariciei - ou não?

- sim! - ele pegou a esponja de banho e derramou um pouco de sabonete líquido, me fez virar de costas e me abraçou, senti seu membro em minha bunda e ele passar a esponja por meu corpo, por meus seios, descendo por minha barriga, lavou meu corpo.

Andrew soltou a esponja, segurou seu membro e o roçou em mim, estava excitada e ele ainda não tinha me penetrado, suas mãos seguram minha cintura e me fizeram virar de frente, então percorreram meu corpo até meus braços, segurou meus pulsos e levou eles até seus pescoço, quando o abracei, Andrew voltou a percorrer meu corpo até chegar na minhas pernas e me puxou para cima, me precionou contra a parede do banheiro e deslizou seu membro devagar, arfei o sentido dentro de mim, passei meus dedos por seu cabelo molhado, Andrew entrou seu rosto em meu pescoço, seus beijos eram acompanhados de mordiscadas que me fazia arcar mais cada vez que ele fazia.

Dor e mi fa amorOnde histórias criam vida. Descubra agora