6• Qual seu sonho?

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Pov'Andrew.

Fiquei uns quinze minutos esperando Meredith, desde aquela noite que a vi na delegacia ela me intrigou, depois de três anos era só a garota que viu minha irmã ser morta, mas o olhar assustado dela, não se apagou, e três anos depois exatos três anos após a morte de Carina e Alerrandro eu a reencontrar? Não era só uma coincidência, eu tinha muitas dúvidas, mas um certeza, nada era por causa.

Abaixei os vidros quando vi a porta abrir, a loira linda saiu da casa usando um vestido preto abaixo dos joelhos uns três dedos, com estampas de flores bege e marrom, um folho na borda, jaqueta de couro e tênis branco, ela estava bem simples, mas ainda linda.

Abaixei os vidros quando vi a porta abrir, a loira linda saiu da casa usando um vestido preto abaixo dos joelhos uns três dedos, com estampas de flores bege e marrom, um folho na borda, jaqueta de couro e tênis branco, ela estava bem simples, mas ...

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- demorei? - ela parou na janela do carro.

- pensei que demoraria mais - confessei, me estiquei e abri a porta - onde quer ir?

- não sei, pra falar a verdade eu não conheço muita coisa, apesar de morar aqui a quatro anos.

- vou te levar em um lugar legal...

- tá... Só pra deixar claro, eu não vou transar com você - Meredith falou de um modo que parei o carro quando ia sair, não era só um alerta normal, soou mais como se ela já tivesse passado por isso, e estava esclarecendo.

Olhei pra ela e fiquei analisando a frase, era esse tipo de cara que ela se envolvia? Apesar de que ia adorar transar com ela hoje, eu não iria forçar isso.

- que tipo de caras você tem saído? - olhei a garota.

- uns que não querem mais que sexo - ela falou tristonha - só tô falando, por que se for, prefiro ficar e ir dormir..

Olhei em direção a casa dela onde a garota asiática ainda estava parada na porta.

- vamos beber - me limitei a isso, acelerei o carro e sai devagar, estava intrigado, mas não ia falar mais sobre isso.

Meredith não falou nada, olhei rápido em direção as mãos dela, queria perguntar por que ela necessitou falar isso, mas segurei a pergunta, era notável que ela tinha alguma coisa, uma dor, sei disso por que eu tinha uma também.

Meu celular começou a tocar, olhei o número de Amelia.

- pode atender e colocar no viva voz? - pedi esticando a mão até Meredith.

- tá.

Ligação on.

- oi Amelia - falei.

- cadê você? Sam tá te procurando.

- tô voltando pra casa, o que ela quer? - perguntei sem vontade.

- não sei, mas ela já perguntou duas vezes...

- fala que tô indo pra casa, ou não fala nada, não é da conta dela minha vida - falei sério.

- quem tá com você?

Dor e mi fa amorOnde histórias criam vida. Descubra agora