14• Mais uma segunda

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Pov'Andrew.

 

  Fazia um mês que Meredith havia começado na estudar na escola de artes, pela manhã quando cheguei ao escritório a primeira coisa que fiz foi o pagamento da sua mensalidade e junto mandei o valor que seria repassado para ela, depois comecei a trabalhar, conversei com Taryn por telefone cerca de vinte minutos, então atendi um cliente, teríamos uma audiência em dois dias.

Mandei uma mensagem para a loira perto da hora do almoço, ela deveria estar saíndo da escola, essa semana ela estava indo para os ensaios, eu sei que saber os horários dela era estranho, mas ela me falava e depois de dois meses de convivência eu já havia aprendido.

No final do dia de trabalho parei no bar que ficava na mesma rua do escritório e da delegacia e encontrei com Taryn, Amelia, Levi e Nico, era sexta feira.

- olha, ele apareceu - Taryn zombou ao me ver.

- hahaha! Falei que vinha.

- fiquei na dúvida, agora que tem uma nova amiga - ela tá de provocação.

- você sai da quinta série, mas a quinta série não sai de você - bufei.

- que nova amiga? - Levi quis saber.

- oi priminho - Amelia me abraçou.

- oi Amy! - dei um beijo no rosto dela.

- oi Nico - cumprimentei ele também.

- quem é a garota? - Levi insistiu.

- Meredith! Vocês não conhecem... Na verdade ela tocou no aniversário de vocês... A garota do violino.

- ela é bonita - Nico murmurou.

- mas é só uma amiga, lembram que falei da garota que viu o acidente com a Carina?

Os três que não sabiam da história concordaram com um gesto de cabeça.

- é ela! - murmurei.

- interessante - Levi estreitou o olhar - bem interessante... Deveria convidar ela para um jantar conosco.

- talvez depois! Ela nos considera riquinhos demais - contei rindo.

- nem imagino o porque - Amelia zombou.

- mas ela é uma garota incrível! - a defendi.

- claro que é - minha amiga zombou.

🎻💻

Outra segunda, eu era muito positivo sobre a vida, e não tinha nada contra as segundas, mas iniciar a semana no tribunal não era meu melhor modo de diversão.

- pandinha? - entrei no quarto de Giulia - hora da escola.

- não quero ir - ela reclamou.

- você adora a escola - sentei na ponta da sue cama - o que aconteceu?

- minha cabeça dói, e toooodooo meu corpo - seu olhar em minha direção era desanimado.

- tá doente? - aproximei minha mão da sua testa só para constatar que ela estava com febre! Isso era péssimo.

Teria que estar no tribunal as onze, ainda tinha que ir no escritório, precisava da babá.

- vou buscar o termômetro e seu remédio - levantei da cama.

Voltei para o meu quarto e peguei meu celular para ligar para a babá de Giulia e pedir que viesse mais cedo, desci até a cozinha, liguei três vezes e nada, na quarta ela atendeu.

Ligação on.

- Fernanda?

- bom dia senhor - ela falou rouca e começou a tossir, que legal.

Dor e mi fa amorOnde histórias criam vida. Descubra agora