Dor e mi fa amor

33• Destino?

Pov'Andrew.

Meredith mudou, no segundo que descobriu que Nick trabalharia comigo, ela mudou, parecia distante, Bianca perguntou sobre São Francisco duas vezes, antes de Meredith prestar atenção, quando chegamos a casa do casal, observei que era uma casa simples, mas bem arrumada, no andar acima da loja deles, Miguel sugeriu que ela me mostrasse tudo, então fomos até o quarto que um dia pertenceu a Nicolas, e o que vi era que ele sempre foi bom em tudo o que fazia, havia várias medalhas penduradas na parede, várias fotos dele usando uniforme do time de baseball da escola.

- por que está assim?

- nada - ela pegou uma foto de Nick - essa foto foi no último ano do colegial... Eu quem tirou... Eu quero te contar uma coisa.

- pode falar - peguei o porta retrato e o deixei onde estava antes.

- não!!! Não é nada, só não imaginava - Meredith voltava ao fundo do poço outra vez, era errado eu querer voltar logo pra casa?

- eu também não - falei a verdade - não fazia ideia que a pessoa séria o Nick.

- eu acredito, só é estranho imaginar que seria com você que ele ia trabalhar.

- pensar que acabaríamos nós conhecendo? - eu também pensei isso, mas provavelmente nunca teríamos ficado juntos.

- sim! A vida tem um jeito bizarro de acontecer.

- verdade, mas acontece como tem que ser.

- sim!

🎻💻

Os pais de Nick eram pessoas maravilhosas, me fizeram sentir como parte da família, era perceptível o tanto que gostavam de Meredith, ainda conheci o irmão dele, Marcos, que parecia muito com Nicolas, as duas estávamos de volta ao hotel, Meredith falou que estava bem, ia ficar ali enquanto ia pescar com Thacther, eu não achei uma boa ideia, mas ela não quis ficar com Bianca e não queria ir ver a mãe.

- o que vai fazer aqui sozinha a tarde toda?

- dormir, comer, assistir... - ela deu de ombros - vai lá com o papai, vou ficar bem.

- tudo bem! Só por que tô tentando estreitar laços com meu sogro - fui até a cama e me encaixei entre as pernas de Meredith - volto logo, depois vamos fazer algo só nos dois.

- vou estar esperando... - ela sorriu - quando estiver lá pede para ele te ensinar o nó da isca.

- eu sei dar um nó - murmurei.

- eu sei, mas ele tem um nó especial - Meredith falou em sua voz gentil - e ele ama ensinar, o faz se sentir importante.

- ok! Obrigado pela dica... - aproximei mais meu rosto do dela, lhe encarando fixamente, quando meu nariz tocou o dela, seus olhos fecharam, sua respiração acelerou um pouco mais e seus lábios entreabriram, mordisquei o inferior, passei minha língua por eles e então uni o meus lábios aos dela.

Senti as mãos de Meredith subindo por dentro da minha camisa, meu membro pulsou dentro da calça, um pequeno toque dela e eu estava louco para arrancar nossas roupas, o beijo era calmo, mas um tanto imoral, liberei seus lábios e desci por seu pescoço, depois subi novamente até sua orelha e mordi ela, ouvi o arcar dela.

- assim fica difícil te deixar ir - sua voz mais parecia um gemido.

- não deixa - pedi.

- não deixo - ela respondeu, ouvimos o celular dela tocar, Meredith tateou a cama e atendeu.

Ligação on.

- oi pai! - ela tentou não gemer no telefone.

- estou na frente do hotel- ouvi a voz de Thacther por estar bem perto.