Um amor inevitável - Parte 1

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França, seis anos antes de tudo acontecer...

Eloise estava sentada à mesa de bar junto com o noivo e seus amigos, todos médicos no hospital onde ela trabalhava como enfermeira. Estava divertido, como de costume, até que alguém passou pela rua e Ruggiero, como era chamado o noivo, gritou:

— Dr. Carlos! Asseyez-vous avec nous! Sente-se conosco!

O rapaz encarou Eloise muito profundamente, o bastante para deixá-la intrigada, e, em seguida, acenou com a mão recusando o convite com um sorriso típico que os brasileiros mais reservados costumavam dar quando não gostavam de alguém, e continuou seu caminho pela rua.

— É um dos meus alunos. Bom rapaz. — Ruggiero levou à boca sua caneca de cerveja, enquanto observava Carlos se afastar do lado oposto — Digo, bom aluno. Muito inteligente, pena ser tão arrogante.

— Arrogante? — Eloise também o observou — Ele não me passou essa impressão.

— Não aceita estar errado, discutiu comigo hoje pela manhã. — O homem sorriu fraco e passou o dedo pelo queixo da noiva — Se não percebeu foi apenas pelo quanto enxerga bondade nas pessoas, má cherri, até quando elas não são boas.

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Eloise sorriu com o carinho, mas logo em seguida quis olhar novamente para o rapaz caminhando para longe deles na rua, com a bolsa de couro pendurada no ombro e um olhar de preocupação estampado

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Eloise sorriu com o carinho, mas logo em seguida quis olhar novamente para o rapaz caminhando para longe deles na rua, com a bolsa de couro pendurada no ombro e um olhar de preocupação estampado. Seu noivo não costumava ter má impressão dos alunos, e muito menos falar mal de algum deles, e talvez ela fosse ingênua demais, mas aquele rapaz não parecia nem de longe ser alguém arrogante.

No dia seguinte, andando pelo Hospital ela viu o tal aluno sozinho quando foi encontrar o noivo em sua sala.

— Ãhn... Bonjour.

Bonjour. — Ele respondeu, e sorriu minimamente. Não aquele sorriso que ofereceu ao seu noivo. Foi outro, mais... sincero. Talvez até compadecido.

— Eu... estava no bar ontem... com o professor Ruggiero.

— Eu sei. Você é a noiva dele. Enfermeira Eloise, não?

Bragança & CiaOnde histórias criam vida. Descubra agora