Cap 15

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Eu encarei seus olhos acinzentados, e embora o clima não fosse dos melhores, seu maxilar estava relaxado. Talvez a tensão era puramente minha, Sarah era uma mulher que esbanjava confiança e autoridade, e acredito que poucas coisas a tiram do eixo. Até mesmo quando a surtada da Lorena por pouco não quebrou a empresa, o tom de voz da Sarah era inaudível.

— O que houve na viagem... — Ela iniciou me fazendo revirar os olhos e cortá-la.

— Não vai mais acontecer. — Completei sua frase, e sua sobrancelha se elevou automaticamente. — Eu tenho namorada, e não quero continuar com o que quer que tenha acontecido entre nós.

— Eu sei, você namora a Paula Lima, vocalista de uma banda de rock, e se você sabe bem, você não é a única para ela. — Um sorriso irônico escapou e me encostei na minha cadeira irritada.

— E nem ela para mim, temos um relacionamento aberto, Sarah, que inclusive não é da sua conta. Minha vida pessoal não é da conta de ninguém. — Ela pareceu se sentir invadida, como se não estivesse acostumada com pessoas que não se curvassem para ela, e eu infelizmente não sou uma delas, nem mesmo ela pagando o meu salário. — Caso tenha algum assunto relevante sobre o trabalho, podemos conversar em outro momento. Até amanhã, Sarah.

Eu me levantei pegando minha agenda e caminhando em direção a porta quando senti suas mãos segurarem meu braço com firmeza, eu tentei me afastar dela, mas foi inútil. Sarah me prensou contra a parede encarando minha boca, e esperando pela minha reação, mas eu já não podia mais evitar, tomei seus lábios com agressividade em um beijo urgente, sua língua invadia minha boca com malícia, ela segurou meus cabelos com força evitando que eu me afastasse de seu corpo. Ela me pressionou contra a parede colando seu corpo no meu, seus lábios agora estavam contra o meu pescoço me chupando devagar, e deixei um gemido rouco escapar.

— Sarah...

— Se você realmente não quer que eu continue, é melhor falar agora, Mari. — Avisou ela próximo ao meu ouvido, com a voz carregada de tesão.

Eu deixei a agenda que segurava cair, e levei as mãos para a cintura dela. Sarah levantou meu vestido de uma vez puxando o meu sutiã quebrando-o, sua língua percorreu meu mamilo deliciosamente em movimentos circulares me fazendo arfar, mordendo-o em seguida, me fazendo gemer de dor e tesão. Ela me empurrou contra a mesa me deitando ali, arrancando minha calcinha e prendendo meus pulsos com a peça, senti seus dedos me penetrarem com intensidade, joguei a cabeça para trás e abri mais as pernas sedenta por essa mulher me fodendo. Ela olhava nos meus olhos enquanto eu me contorcia de prazer com suas investidas, rebolei em busca de mais, e ela me virou bruscamente me deixando empinada para ela, e com os pés apoiados no chão. Sarah acertou minha nádega direita com um tapa que ecoou dentro da sala, prendi um gemido ao morder meu lábio inferior, eu estava tão perto de um orgasmo, que minha boceta latejava intensamente.

Sarah percebeu que um orgasmo estava se aproximando, e parou o que fazia me fazendo respirar frustrada. Ela percorreu minha coluna lentamente com os dedos e segurou os meus cabelos, mordeu minha orelha e senti sua respiração quente me deixar ainda mais molhada do que eu já estava.

— Eu não suporto garotas rebeldes. — Confessou baixinho.

— Você vai me dar um orgasmo, ou vou precisar terminar sozinha? — Resmunguei ofegante ignorando sua fala.

Ela empurrou seus dedos com força para dentro de mim, e soltei um gemido alto, eu adorava definitivamente ser fodida dessa forma, adorava agressividade no sexo. O orgasmo estava próximo novamente e ela parou mais uma vez, me torturando deliciosamente.

— Caralho, Sarah! — Senti seu hálito quente próximo a minha carne molhada. Fechei os olhos e arfei com a possibilidade de receber sua língua dentro de mim. — Me fode, por favor. — Pedi sentindo minha boceta pulsar deliciosamente.

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