Cap 16

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O jantar foi extremamente agradável. Sarah sabia conduzir a noite de forma elegante e sensual. Seus olhares direcionados para o meu corpo, fazia minhas bochechas corarem violentamente algumas vezes, deixando a situação um pouco mais constrangedora.

Saímos do restaurante e entramos no carro. Ela me puxou para seu colo beijando minha boca deliciosamente, enquanto prendia os meus cabelos entre seus dedos de forma firme. Sarah subiu meu vestido alcançando minha calcinha, tocando minha boceta por cima do tecido sem desgrudar nossas bocas.

— Sarah, aqui não... — Reclamei sabendo que o motorista provavelmente estava vendo tudo.

— Não se preocupe, ele não está vendo a gente aqui. — Olhei em direção ao motorista de relance, e vi que agora havia uma película escura protegendo o banco de trás.

Beijei-a com vontade, toquei seus seios, e ela tirou minhas mãos, segurando-as atrás do meu corpo. Ela beijou meu pescoço, descendo os beijos em direção ao meus seios e mordeu meu mamilo por cima do tecido me fazendo gemer de dor. Quando o carro estacionou, ela parou o que fazia e me tirou do seu colo, encarando o lado de fora e arrumando seus cabelos.

— Chegamos. — Avisou.

Desci ao seu lado, me sentindo a própria Maria do bairro chegando à mansão. Sua casa era gigante em uma proporção, que eu não saberia descrever com precisão. Ela tocou minha mão me guiando para dentro, o nervosismo não me deixava ter tempo suficiente para analisar tudo à minha volta. Ela me puxou pela cintura enquanto beijava minha nuca, me levou pela mão me guiando até um quarto grande e decorado em tons escuros. Sarah tirou meu vestido e mordeu levemente o lóbulo da minha orelha.

— Você confia em mim? — Questionou com sua voz rouca e encarou meus olhos segurando meu queixo mantendo o meu olhar preso ao seu. Eu apenas assenti, mordi meu lábio nervosa, e ela encarou a cena em silêncio.

Sarah colocou uma fita grossa de cetim na cor preta sobre meus olhos. Eu ouvia seus passos dentro do ambiente, mas não fazia ideia da distância que ela estava, ou o que fazia longe de mim. Sarah tirou os meus saltos, e em seguida o meu sutiã, mordendo meu mamilo com intensidade moderada. Ela me levou até a cama, e prendeu os meus braços acima da minha cabeça. Senti sua respiração quente e em seguida seu corpo sobre o meu, seguido de um beijo ardente de tirar o fôlego.

Seus dedos percorriam meu corpo com uma lentidão absurda, como se ela estivesse querendo sentir cada pedacinho meu. Minha boca estava seca, e passei a língua nos lábios umedecendo-os, sentindo sua aproximação mais uma vez.

— Sua boca é tão gostosa. — Ela apertou meu lábio inferior beliscando-o, e o mordendo em seguida.

Seus dedos percorriam com lentidão a minha calcinha em uma carícia deliciosa, e eu afastei um pouco as pernas, sedenta por mais. Ela passou a língua quente no tecido fazendo o meu corpo todo arrepiar, eu queria mais dessa sensação, e ficava irritada quando ela parava como se fosse divertido me torturar.

— Sarah... por favor.

Senti algo gelado e molhado, deslizando pelo meu corpo, era uma pedra de gelo? Senti minha pele arrepiar, e meus músculos tensionando na mesma intensidade. Sarah passou a língua na minha virilha lentamente, eu me mexi tentando forçá-la a continuar, mas recebi uma palmada na coxa como resposta. Bufei frustrada, e se minhas mãos não estivessem presas, eu certamente estaria me tocando.

— Muito ansiosa você. — Sua voz tinha uma pitada de diversão, embora ela parecesse tentar se controlar. — Autocontrole é tudo!

— Foda-se o autocontrole, Sarah! Você vai me dar um orgasmo, ou é pedir demais? — Resmunguei insatisfeita e ela deixou uma gargalhada gostosa escapar.

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