Cap 49

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Sarah.

Fazer planos tendo uma brat, é sempre um risco, e eu sabia disso. A Marília estar atrasada pelos compromissos de trabalho, é o menor de todos os problemas, já que em dias normais isso raramente acontece, mas hoje especificamente, esse atraso me tirou muito do sério, principalmente porque ela fez de propósito apenas com o intuito de testar a minha curta paciência.

Ela permanecia ajoelhada no centro do quarto, estava concentrada e com a respiração irregular, eu podia ouvi-la ainda que distante o suficiente, e isso realmente me excitava. Eu precisei realinhar os meus planos, fazer algumas ligações, e mudar tudo o que tinha idealizado desde o início da semana para a nossa noite, graças a sua habilidade em me testar.

Encarei o relógio dourado no meu pulso, eu tinha vinte exatos minutos para brincar um pouco antes do nosso jantar, e não ia desperdiçar esse tempo, que com certeza seria bem interessante. Eu peguei um chicote marrom de montaria e acariciei a peça entre os meus dedos, os meus saltos faziam eco ao tocarem o piso, e podia vê-la tentando mesmo que de cabeça baixa observar ao redor.

— Quantas chicotadas te devo? — Eu encostei o cabo do chicote em seu ombro fazendo-a se abaixar ficando empinada para mim, ela sorriu mas nada disse, e eu sabia que era apenas um joguinho para se esquivar da punição. — Ótimo, se você não sabe, eu determino cento e cinquenta.

Ela permaneceu em silêncio como eu já previa, e a primeira chicotada foi no meio das suas costas, me fazendo ouvir imediatamente seu gemido de dor escapar. O segundo foi nas suas coxas, ela tentou desviar delicadamente, e vi sua pele se arrepiar. Sorri com o seu autocontrole adquirido com o tempo. Lembro-me perfeitamente das nossas primeiras sessões, e o quanto ela ainda não tinha o domínio do próprio corpo. Vê-la hoje tão confiante e segura de si, é completamente excitante. Mais quinze chicotadas espalhadas pelo seu corpo foram suficientes para dar a primeira parte da nossa sessão como concluída, ela parecia confusa por me ver parar tão rápido.

— Levante-se e tome um banho, vamos sair para jantar, e terminamos ao voltar. — Disse vendo-a fazer o que ordenei, deixando a sala em seguida.

Ouvi o chuveiro ligado enquanto eu separava alguns itens que eu usaria, deixando todos eles em cima da cama. Tirei minha roupa e entrei em seguida sentindo o cheiro adocicado do seu sabonete líquido, me deparando com sua pele clara levemente marcada. Beijei seus ombros um pouco mais relaxada, e ela permaneceu imóvel ao sentir o meu toque em sua pele. Eu a virei para mim, e tomei seu rosto em minhas mãos beijando-a levemente, ela parecia estar pensativa.

— Vem aqui. — Pedi, vendo-a sair enrolada na toalha, e ela se aproximou. — Fica de quatro pra mim.

Ela fez rapidamente o que pedi sem hesitar. Peguei o lubrificante e despejei um pouco nos meus dedos fazendo uma massagem lenta no seu anus, ouvindo sua respiração pesada indicar sua excitação, encaixando um plug dentro dela em seguida, vendo-a ir se levantando.

— Não mandei levantar. Abre a boca. — Ordenei, e ela assim fez ao voltar à posição.

Coloquei bolas tailandesas uma a uma na sua boca para que ela às umedecesse, e sentisse o peso em seus lábios. Eu as introduzi na sua boceta, e disse que ela podia terminar de se arrumar, vendo-a parada olhando fixamente para mim.

— Você não acha que vou assim, não é? — Eu me virei, voltando tranquilamente até onde ela estava, e apertei o seu rosto em minha mão direita.

— Sim, é exatamente assim que você vai. — Disse olhando no fundo dos seus olhos, e ela parecia pensar em me desafiar.

— Sarah, por favor...

— Se vista de uma vez, ou vamos nos atrasar ainda mais. — E ela entendeu que era o momento de se calar, mesmo que sua vontade fosse outra.

Ela colocou um vestido carmim longo com uma fenda na coxa esquerda, suas costas estavam nuas, e seus seios perfeitamente moldados na peça. Suas bochechas coradas indicavam um pouco do desconforto pelos objetos, e sorri me aproximando, deixando um beijo em sua nuca enquanto eu a abraçava por trás. Mari andava com certa dificuldade, e eu caminhava à sua frente ignorando suas queixas e reclamações, mesmo que silenciosas. Entrei no carro e ela se sentou ao meu lado deixando um gemido alto escapar, e eu apertei sua coxa nua após o tecido do vestido deslizar por sua pele, e olhei fixamente em seus olhos.

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