The Kingdoms

13- Carruagem Real

- Olá - fala Diana, ao se aproximar dos meninos, chamando a atenção de ambos - Álix, eu realmente sinto muito pelo acontecido de hoje mais cedo. Eu e minha mãe costumamos ter alguns conflitos, mas é só ignorá-los.

- Não precisa se preocupar com isso. Não vou mudar minha opinião sobre você por algo dito por sua mãe. Gosto de criar minhas próprias opiniões sobre as pessoas de acordo com experiências minhas com cada um - responde ele, se aproximando da menina, que assente com a cabeça e deixa que um pequeno sorriso se esboce em seu rosto.

Jade e Thomas caminham até os mais novos juntos e logo passam por eles. A rainha de Mahina, ao passar pelo seu filho primogênito, ajeita o terno preto que o menino usa e aperta um pouco o nó que há em sua gravata.

- Se arrumou bem - a mulher o elogia e o menino abaixa a cabeça. A rainha volta a andar, parando novamente ao lado do convidado e ajeitando o cabelo do mesmo - onde achou essa roupa? - o mira de cima abaixo.

- Eu a achei no guarda roupa e assumi que poderia usá-la.

- Fez bem. Pode considerar cada um das peças de roupa que estão naquele closet suas.

- Fico muito grato por isso.

- Não tem de quê - volta a caminhar, entretanto, desta vez, em direção ao transporte, que os espera há um bom tempo.

O resto das pessoas que se encontram na entrada a seguem até o veículo.

A carruagem é imensa e incrivelmente bonita. Ela é de coloração branca e é completamente aberta, não há teto e muito menos parede alguma, apenas quatro grandes pilares em cada um dos quatro cantos do piso. Em cada um dos pilares, há diversas decorações de flores e plantas, que rodeiam as colunas de cima abaixo. Em cima do veículo, há dois sofás também de coloração branca, cada um entre dois dos pilares.

Há doze cavalos brancos que serão guiados por rédeas, as quais são controladas por Leon, o peão do reino – o homem que encontrara Diana quando ainda era pequena e fora sequestrada.

Jade, antes de adentrar no veículo, para em frente à porta do mesmo e espera que as pessoas passem por ela.

Kristopher é o primeiro, depois foi a vez de Thomas e logo depois Álix.

Assim que cada um deles passa, a rainha assente com a cabeça e abre um pequeno sorriso, fazendo uma reverência em sinal de respeito a eles.

Diana, observando os movimentos de sua mãe, já se prepara psicologicamente, por saber que ela fará algo para que se sinta desconfortável em meio à situação.

A dos fios escuros dá singelos passos com a cabeça baixa enquanto segura ambas as mãos em frente ao próprio corpo. Seu plano é: passar por sua mãe sem que a mesma lhe dê atenção, sentar-se em um dos sofás do lugar e esperar que o tempo passe para chegar em Aruna, para que toda a atenção que recebe de sua mãe seja transferida à Helena, mas não é o que acontece.

No momento em que ela passa pela mais velha, a rainha a olha de cima abaixo com desprezo. Diana ignora a atitude imatura de sua mãe, mas a mesma demonstra que não faz questão alguma de colaborar com a situação. A rainha de Mahina coloca uma das mãos no caminho da menor para que ela pare, e a princesa assim o faz, desviando seu olhar aos olhos de sua mãe.

- Tudo o que peço é que não me envergonhe, como já é de costume.

Ela assente e sobe os três degraus que a direcionam até o piso da carruagem.

Jade adentra o veículo assim que a menina senta-se sobre um dos sofás e segue-a até o mesmo, dizendo ao convidado, o qual se encontra ao lado da princesa :