33_ Namorar o Danilo??

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ㅡ Ar... ㅡ Dei um sorriso meio torto após ler o cartão em minhas mãos. A minha cabeça não sabia o que formular naquele momento, nem ao menos uma reação que eu poderia ter enquanto ele me olhava parecendo estar um pouco inseguro.

Tipo, eu não estava nem um pouco preparada para receber flores de alguém. Ainda mais do Danilo, a gente se viu apenas uma vez que foi uma conversa rápida no qual nem demorou uma hora. E agora na segunda vez que a gente se ver ele vem e me dá um buquê.

Admiro, as flores eram muito lindas. E mesmo que rosas vermelhas não seja a minha flor preferida, eu tinha gostado muito daquele buquê e eu era apaixonada por flores.

ㅡ Ah, Danilo, eu... ㅡ Eu não sabia o que responder, então a única coisa que eu fiz foi abri um pequeno sorriso nos lábios.

ㅡ Você não gostou? Era para eu ter perguntando a sua flor preferi... ㅡ Interrompi o mesmo rindo do seu nervosismo.

ㅡ Calma, Danilo. Euem. ㅡ Ri enquanto ele entrava e eu fechava a porta. ㅡ Eu gostei das flores, tá tudo bem. Calma.

ㅡ Ai que bom! ㅡ Danilo sorriu aliviado.

ㅡ Uau, que flores lindas! ㅡ Minha mãe sorriu se aproximando. ㅡ É sua, Joe?

ㅡ Sim, mãe. Foi o Danilo que trouxe. ㅡ Respondi a mesma.

ㅡ Oh, que fofo, Dani. ㅡ Minha mãe sorriu gentilmente para o Danilo, que sorria sem graça. Eu apenas encarei a sua expressão sabendo perfeitamente que aquele " que fofo " tinha algo a mais. ㅡ Por que não coloca em um vaso, Joe?

ㅡ Eu vou. ㅡ Respondi a mesma.

ㅡ Aqui está. ㅡ Flávia saiu da cozinha com um vaso de flores com a água já dentro. ㅡ Onde quer colocar?

ㅡ Hm... ㅡ Fiz uma expressão pensativa me aproximando da mesma e colocando as flores dentro do vaso. ㅡ Vai ficar no meu quarto. É bom que sempre que eu olhar para ela vou lembrar de rega-la. ㅡ Sorri pegando o vaso da sua mão. ㅡ Obrigada de novo, Danilo. E eu já volto! ㅡ Falei indo em direção a escada, porém, a minha mãe falou;

ㅡ Ah, Joe, chama o Danilo para ir ver o seu quarto. ㅡ Minha mãe falou me fazendo parar de andar.

ㅡ O que?? ㅡ Eu e meu pai encaramos ela na mesma hora.

ㅡ Por que ELE tem que ir ao quarto dela? ㅡ Meu pai perguntou. Naquele momento eu torcia que o meu pai impedisse de acontecer, eu iria adorar.

ㅡ Querido... ㅡ Minha mãe encarou o meu pai com as mãos na cintura. ㅡ Sobe com ela, Dani. Nos chamamos quando for a hora do almoço.

ㅡ Ok. ㅡ Danilo assentiu antes de eu suspirar e subir as escadas sendo acompanhada pelo Danilo, que não dizia uma palavra sequer.

Abro a porta do meu quarto por completo esperando que ele passasse antes.

ㅡ Fique a vontade, Danilo. ㅡ Sorri para o mesmo, vendo ele assentir passando por mim e entrando no quarto.

ㅡ Uau. ㅡ Danilo riu. ㅡ Quarto grande.

ㅡ Não é a primeira pessoa que diz isso. ㅡ Murmurei rindo enquanto ia em direção a escrivaninha e colocando o vaso de flores na mesma. ㅡ Danilo, muito obrigad... ㅡ Parei de falar no mesmo instante após eu me virar e perceber que o Danilo estava mais perto do que eu pensei. ㅡ O que está fazendo?

ㅡ Olha, a ideia das flores não foi minha. ㅡ Danilo respondeu.

ㅡ Ah... ㅡ Afastei-me do mesmo dando um passo para atrás, logo passei pelo mesmo e fui em direção a minha cama. ㅡ Tudo bem, eu continuo gostando das flores.

ㅡ Não acredito que a gente se reencontrou. Mesmo que não seja da melhor forma, eu gostei de te ver de novo. ㅡ Danilo respondeu me fazendo olha-lo confusa com que ele tinha acabado de falar.

ㅡ O que quer dizer com mesmo que não seja da melhor forma? ㅡ Cruzei meus braços encarando o mesmo. Por que estava com uma má impressão que aquele almoço repentino tinha algo a mais? Eu estava começando a desconfiar.

ㅡ Os nossos pais vão informar no almoço, Joe. Mas saiba que para mim, vai ser um dos absurdos mais louco que as nossas mães malucas inventaram. ㅡ Danilo falou. Continuei encarando a sua expressão, processando as suas palavras e me perguntando do que ele estava falando.

Mas, algo dentro de mim já podia imaginar que poderia ser alguma coisa de ruim. Eu estava com um mal pressentimento.

[...]

ㅡ Essa sobremesa tá deliciosa, Jane. ㅡ A mãe do Danilo sorriu animada terminando de comer a sobremesa. Agora já tínhamos terminando de almoçar e já estávamos na parte da sobremesa. O almoço foi até que tranquilo, enquanto eu pensava no qual " notícia " á minha mãe tinha que me dá eu almocei conversando com o Danilo. E o resto do almoço se seguiu até que a mãe do Dani quebrou o silêncio.

ㅡ Eu sei, a Flávia arrasa nas coisas que ela faz. ㅡ Minha mãe deu um sorriso convencido.

ㅡ Mãe? ㅡ Chamei a mesma deixando a colher de lado vendo a mesma me olhar. ㅡ Você tem alguma coisa para me falar?

ㅡ Joe... ㅡ Interrompi o Danilo.

ㅡ Em, mãe? Tem ou não tem? ㅡ Encarei-a.

ㅡ Como assim?

ㅡ Bom... ㅡ Abaixei meus ombros num suspiro. ㅡ Se a senhora tem alguma coisa para falar, fala logo.

ㅡ Ok, Joe, você é mais esperta do que eu pensei. ㅡ A mesma largou a colher do lado do prato e me olhou. ㅡ Eu estava conversando com a Daisy e pensamos em uma possibilidade que pode ser incrível!

ㅡ Qual possibilidade? ㅡ Arqueei minha sombracelha encarando a minha mãe seriamente.

ㅡ Eu percebi que você e o Danilo tem mais coisas em comum do que vocês podem pensar. Por isso... ㅡ A minha mãe sorriu. ㅡ Nós duas pensamos na possibilidade de você e o Danilo começarem a namorar.

ㅡ É o que???

•••

Alinhamento das EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora