ྉ Epílogo I ྉ

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Um ano depois.

Eda 


Sentei-me na mesa disposta na varanda do quarto com uma vista incrível da cidade e do Rio Arno. Eu já havia sonhado em estar na Itália uma centena de vezes, mas em nenhuma delas eu imaginei algo tão lindo como isto.

Faz apenas três dias desde que deixamos Seattle, e por mais feliz que eu esteja por estar aqui com o amor da minha vida, meu coração ainda reclamava de hora em hora por estar longe dos meus filhos.

— Você não vem?

Perguntei inclinando a cabeça para a porta para olhar dentro do quarto. Serkan estava estirado na cama enorme usando nada mais que uma box branca. Meus olhos brilham - eu tenho certeza - toda vez que olho a imagem dele. Levantando boa parte do corpo e se apoiando nos cotovelos, ele franze o cenho enquanto me olha. Os cabelos bagunçados e o rosto levemente rosado pelo calor e pelas atividades recentes. Ele sorri sonolento e se deixa cair mais uma vez.

— Quando foi que você se vestiu?

Perguntou com a voz arrastada e preguiçosa. — Enquanto você dormia, temos uma ligação...

Ele bocejou, rolando no colchão a cara ainda afundada no travesseiro.

— Diz que estou dormindo. — Resmungou.

Revirei os olhos e a tela do celular mostrou um rostinho contente e um sorriso cheio de dentes.

— Buongiorno mamma! Come stai?

Meu sorriso cresceu, Ezgi estava indo muito bem com o italiano. Serkan levantou a cabeça do travesseiro e me encarou, tinha um sorriso em seu rosto amassado pelo sono.

— Buongiorno mio amore. Noi stiamo bene e tu?

— Bene bene. — ela aproximou o rosto da tela — que horas são aí?

Procurei o horário na tela do celular. — São exatamente 18 horas e 45 minutos. O que vocês planejaram para o dia?

Ezgi procurou algo além do telefone. — A vovó e o Mark vão levar a gente para almoçar e depois para o aquário, e para a sorveteria. — Comemorou com um sorriso.

— Não me lembro de falar nada sobre sorveteria.

Disse Nasli ao surgir na tela, os cabelos soltos e um sorriso leve. O relacionamento com Mark estava fazendo bem a ela, mesmo que ainda fosse estranho para Serkan imaginar como as coisas chegaram a esse ponto. Mas ele entendia que a mãe merecia algo leve depois de tanta dor. — Onde está Serkan?

O homem me encarou com uma careta. — É, onde está o papai?

Ergui uma sobrancelha para ele, — Papai?

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