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Não estou acreditando no tanto de comentário que eu li no último capítulo, Mio Dio kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Já tinha esquecido como era ser ameaçada. Enfim... Aproveitem esse capítulo ❤️🤏

 Aproveitem esse capítulo ❤️🤏

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ྉ Eda

Eu estou presa.

Despertei com um gosto amargo na boca e uma sensação maravilhosa na boca do estômago. — Limoncello maldito, Melo maldita. — Me escapou baixinho enquanto sentia meu corpo arder, uma pontada latejou na minha cabeça me fazendo segurar o ar. Eu nem tinha bebido tanto, um ou dois – ou cinco – copos para comemorar, Melo e eu estávamos muito felizes e em algum momento entre as duas taças de vinho passamos a virar coquetéis de limoncello.

E então quando eu não conseguia mais contar eu decidi que precisava muito – muito mesmo – ver Serkan, era uma questão de vida ou morte. De morte por eu estar morrendo de saudade dele no caso.

Quando Mark voltou com o problema das carnes resolvido então eu já não tinha mais nada para fazer ou com o que me preocupar. Ele se ofereceu para me levar para casa, e eu aceitei – apenas se fosse a casa de Serkan, é claro.

Ele não pareceu muito convencido de ser a coisa certa a princípio, porque segundo ele – pasmem – eu estava "bêbada". Quem fica bêbado com dez coquetéis?

"Non me."

Eu não estava bêbada, eu estava feliz. As coisas estavam finalmente caminhando, dando certo para mim e eu só quis dividir um pouco dessa felicidade com a pessoa que me proporcionou ela.

E ele estava tão fofo - è gustoso – dormindo com Ezgi.

Homens bonitos com crianças parecem potencializar a beleza. Ou seja, Serkan estava dez vezes mais gostoso hoje, ou ontem, ou amanhã.

Outra fisgada. — Sporcizia! — Praguejo. Eu não vou beber mais limoncellos, Melek não sabe fazer.

Tento mudar de posição, mas não consigo. Eu estou presa!

Os braços fortes estão me apertando contra a parede musculosa que é o peito dele. Minhas costas estão acomodadas ali também, o sinto respirar em minha nuca e sua mão segura um dos meus seios com possessividade.

Eu quero tanto rir agora, enquanto meus olhos estão brigando com a luz. Não acredito que arrastei esse homem para a cama.

Mas, não estou arrependida. Pelo menos não esqueci nada, ainda mais depois do que ele disse.

Só de lembrar a sensação de estar sentada no banco de trás de um carro, dá lugar a uma volta na montanha russa. Ou será que eu delirei?

Talvez eu estivesse mesmo um pouco bêbada – ou ele.

Não, ele não estava bêbado. Será que eu tinha enlouquecido? Ou tinha mesmo escutado o que eu achava que tinha escutado, ou a minha mente estava tentando me pregar uma peça?

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