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ྉ Eda ྉ


Eu irei para as Maldivas!

EU IREI PARA AS MALDIVAS!

E só para deixar claro para mim mesma, eu irei para as Maldivas com Serkan! Isso Serkan Bolat, o azul do mar, o branco da areia e eu... nas Maldivas!

— Ela está abobalhada desde que acordou! — Eu escuto as vozes ao meu redor, mas eu simplesmente não consigo focar, Serkan disse que gostava de mim? Que eu era importante, sorrio. Ele disse. Disse tudo isso e me convidou para ir com ele para as Maldivas.

Eu sou uma besta mesmo, como passou pela minha cabeça que ele levaria qualquer outra pessoa? É claro que não.

Mas também, pudera. Quando em sã consciência eu iria imaginar que o cara que invadiu meu restaurante semanas atrás me acusou de roubo, me beijou a força, comprou meu restaurante, me impôs uma condição — na qual me encontro agora — e que foi um completo idiota, iria realmente se sentir atraído por mim?

Nunca, eu nunca imaginaria algo assim e se alguém me dissesse eu certamente iria rir na cara dessa pessoa. É ilógico, irracional estar atraída por ele. Eu deveria odiá-lo, deveria, mas não consigo. Não o tempo todo.

Meus sentimentos por Serkan Bolat são uma montanha russa sem fim, interminável. Olhar para ele é estar realmente sentada no banco de trás de um carro em movimento.

Frios na barriga e arrepios constantes, pele quente e sangue fervilhando. E ele nem ao menos precisa me tocar, ele pode apenas falar, a menor das palavras proferidas por ele me causa sensações que eu nunca cheguei a experimentar, nem vou me aprofundar no fato do seu sorriso, mesmo que ele não faça muito, quando acontece, é como se o mar se abrisse para eu passar e do outro lado ele estivesse com a mão estendida me esperando.

Brega! Eu sei..., mas não sei como descrever de outra maneira.

"Agrh! Eda! Quem é você? O que aconteceu com a garota que jurou nunca se apaixonar por ninguém? A garota que assiste filmes românticos e lê livros clichês apenas para reafirmar suas certezas de que aquilo não existe?"

O que aconteceu?

— Dada? — Melo bate sua mão no tampo da mesa me fazendo saltar na cadeira. — Por que está sorrindo?

Porque eu vou para as Maldivas com meu falso namorado gostoso. Mio Dio, como não pensei nisto antes?

Sete dias sozinha com ele, SETE DIAS!

— Eda cara, mi senti? — Sete dias para nos conhecermos, mas e se, ele decidir que sou mesmo louca? E se, não gostar do que descobrir ao meu respeito?

(*Eda querida, está me escutando? *)

Madre mia, sete dias em que estaríamos juntos... sem interrupções. Só nós dois.

Mordo o interior da minha bochecha, inquieta. É um tema complicado, estar a sós com um homem, mesmo já tendo estado sozinha com ele antes.

É diferente agora, diferente porque sei que algo pode suceder entre nós o que me faz pensar nas milhares de possibilidades de isso dar errado.

Eu nunca estive com um homem — sexualmente falando — não que eu não saiba o que acontece entre um homem e uma mulher, eu sei muito bem, este não é um tabu para mim ou para a minha família e não é que eu nunca tenha tido oportunidades de mudar isso a questão é que eu nunca quis mudar isso. Nunca me senti confortável em dar este passo e tenho totalmente claro que este é um passo importante. Sexo não é algo banal para mim.

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