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BOA NOITE! 

Primeiramente, que música! 

voltei, então, esse capítulo ta um pouco dividido entre o que aconteceu antes da cena do último capitulo e durante... caso fique confuso. É que que no último foi a visão da Eda e agora vamos para a do menino Serkan... e vai se misturando ao longo dos trem, é isso. Degustem 👀 

⚠🔥

ྉSerkanྉ

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ྉSerkan

Nunca tive o costume de andar descalço, sempre torci o nariz ao ver pessoas descalças como se aquilo - um pé desnudo - significasse liberdade e não um atalho para alguma infecção, como tétano.

Não é algo que eu faça, ainda mais fora de casa, mas estou aqui encarando a imensidão de azul que se divide entre céu e mar bem na minha frente.

Abaixo minha cabeça para os meus pés afundando na areia morna e macia com um cobertor de espuma branca se arrastando sobre eles. Aos poucos meus ouvidos encontram o barulho das ondas quebrando no limite da praia, a poucos passos de onde estou esperando que elas me alcancem, não faço ideia de onde estou ou de como vim parar aqui tudo o que sei é que me sinto bem, em paz.

— Posso saber o motivo de estar encarando o mar como se ele estivesse te contando um segredo?

A voz doce sussurra para mim mais baixa que o barulho das ondas, os dedos quentes percorrem a pele do meu abdômen abraçando meu corpo por trás. Seu perfume frutado se mistura ao aroma salgado do mar sendo intensificado pela brisa que sopra entre nós.

— Talvez ele esteja. — Viro meu rosto para encontrar o dela, o queixo fino apoiado em meu ombro.

— Devo ficar com ciúmes do seu mais novo fascínio pelo oceano, senhor Bolat?

Os lábios dela se arrastam preguiçosamente revelando aos poucos a fileira de dentes perfeitos.

Neguei, virando-me para ela, os cabelos castanhos abraçando o contorno de seu rosto e pescoço.

— Não, azul demais. Eu prefiro o castanho dos seus olhos. — Eda morde seu lábio inferior o segurando pelo que parece um longo tempo, a puxo para mim encaixando seu corpo ao meu.

O sol parece brincar com a nossa pele, espalhando seu calor pelos meus ombros e peito completamente nu. Fecho um olho incomodado pela luz quente brilhando em minha direção, as mãos de Eda deslizam pelo meu tronco me prendendo pelo pescoço.

— Boa resposta...

Me diz se esticando para um encontro suave de sua boca na minha, ela apenas encostas nossos lábios, raspando a pele me deixando ansioso para o sabor que eu era completamente viciado.

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