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Buona Notte!!! 😚


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Eda


- Você não acha estranho o comportamento deles?

Alisei minha barriga por cima da camisa de algodão, Serkan pareceu entretido com o nó de sua gravata. Já tinha me oferecido para ajudá-lo por três vezes, porém eu teria que me levantar da cama, e me mover não parecia tão atraente quanto permanecer em meio as cobertas quentinhas e macias do meu antigo quarto.

- Estranho? - Virou-se para mim, a barba perfeitamente aparada e os cabelos alinhados. Concordei com um aceno de cabeça para ele fazendo um estudo lento do tecido que abraçava seu corpo.

Eu queria abraçar o corpo dele também.

Deixei que um suspiro cheio de desapontamento preenchesse o quarto enquanto eu me afundava um pouco mais no colchão. - Me diz mais uma vez o motivo de você precisar ir?

Ele deu um sorriso torto e caminhou devagar até mim, sentando-se ao meu lado na cama. O cheiro dele invadiu meus sentidos de imediato, fazendo cócegas nas minhas narinas, eu odiava o fato de estar tão sensível a tudo. Esse homem estava indo para uma reunião de emergência e tudo que eu conseguia pensar era em como o cheiro dele ficava na minha pele depois de fazermos sexo.

Nostra Signora, estar grávida é muito confuso.

- Já disse, não vou demorar. Você nem vai notar que saí, prometo. - Diz beijando meus dedos.

- Não pode mandar ninguém no seu lugar? - Fiz um biquinho cheio, com o olhar mais meigo e desamparado que conseguia. Um combo completo para mexer com qualquer coração, Serkan flexionou os lábios sorrindo com o cantinho da boca. Meu cantinho lindo e adorável.

- Sabe que não, mas não precisa fazer essa cara... Volto depois do almoço para buscar vocês.

- Até lá vai me deixar sozinha. - Funguei, mesmo que não houvesse uma lágrima sequer em meu rosto.

- Está exagerando. - Olhei para baixo cruzando meus braços no peito. Minha família estava realmente me assustando desde ontem, eles pareciam quietos demais, principalmente sobre a gravidez. Talvez estivessem me julgando, mas foram eles que disseram que seria pecado não procriarmos. - Vai estar com a sua família e a Ezgi.

Prendi meus dedos em sua gravata alisando o tecido devagar e sem qualquer pretensão. - Eles estão estranhos, Serkan. - Aproximei-me com o objetivo de sussurrar para ele, mas aquele maldito cheiro me fez gemer antes de alcançar sua orelha. Ele sorriu encarando meu rosto.

- Estranhos como, meu amor?

Eu sentia o sorriso debochado dele deslizando em seu rosto. - Quietos, sorrateiros... Cochichando pelos cantos.

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