ྉ 8 ྉ

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ྉ Eda

Eu detesto que me acordem, ser acordado não é um processo natural ainda mais quando interrompem o meu sonho. Um sonho bastante peculiar.

— Dada... — Algo sopra em meu rosto. — Dada, acorda!

— Uhmm...

— É sério, você vai querer ver isso... Você vai querer ver muito mesmo.

— Agrh! O que foi Melo? — Rolo na cama ficando com as costas no colchão e abro os olhos para fuzila-la. — A casa está pegando fogo?

— Quase isso! — Ela me diz puxando meu braço me puxando para fora da cama. — Anda, precisa ver.

Antes de deixar o quarto arrastada lanço um olhar para o relógio na mesinha de cabeceira e quase tenho um ataque, por que diabos Melo está acordada às 7:35 horas da manhã? Deve ser algo muito sério mesmo.

Estou com muito sono para discutir com ela, então, aceito ser guiada pelo corredor e ao alcançar as escadas risadas altas alcançam meus ouvidos. Risadas muito altas.

Eu identifico imediatamente quatro delas:

Nuri;

Engin;

Piril;

Tia Ayfer..., mas tem algo a mais, uma risada um pouco mais grave acompanha as demais. O quê?

— O que ele está fazendo aqui? — Pergunto a Melo praticamente sussurrando quando chegamos na metade das escadas e temos uma boa visão da sala de estar. Serkan Bolat está aqui, ocupando o sofá da minha casa com uma xícara de café em uma das mãos e um pedaço da torta da titia na outra, — Tia Ayfer faz a melhor torta di mele da face da terra, é uma espécie de bolo preparado com maçãs — e surpreendentemente o prato está quase vazio, achei que Serkan Bolat não comesse doces.

Ele parece estranhamente confortável entre Nuri — abasbacado — e, Engin — igualmente abasbacado. Tia Ayfer está ocupando a poltrona mais próxima ao sofá e Piril está do lado oposto com o olhar admirado para ele.

— Por que ela está suspirando? — sussurro para Melo.

— Ela está assim desde que ele chegou, foi ela quem abriu a porta parecia que ia parir na porta, não sei como não acordou. — Não ouvi nada mesmo, trabalhei até tarde ontem.

— E já faz muito tempo que ele está aqui?

— Já deve ter meia hora. — Abro a boca, mas não digo nada. — Ele disse para deixar você dormir mais um pouco, então mamãe o está enchendo de comida.

— E, ele está comendo? — Melo quase gargalha quando concorda e eu sou bastante rápida em cobrir a boca dela. Eu estou descabelada, não que eu me importe, mas ele não vai me ver assim. — O que você acha?

Dou de ombros.

— O que ele está fazendo aqui?

— Como assim, Dada? Hoje é sábado! — Melo deixa a cabeça cair para o lado. — Vocês não iam viajar?

— CHE DIAVOLO! — Perco o controle da voz e ela sai alta. Santa merda! Eu esqueci que hoje é sábado... Eu nem arrumei minhas coisas.

(*Que droga! *)

Droga! Droga! Droga!

Para deixar as coisas melhores estão todos olhando para mim, agora mesmo.

— Eda cara?! — Minha tia chama, mas eu corro em direção ao quarto.

Collant e agora Pijamas?

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