Banho

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A cozinheira se adianta com todas as coisas, Henry entrou em uma dieta nova e sua alimentação vai mudar.
Maria chegou na cozinha e pediu Clara:

- Você pode por favor arrumar o quarto e o banheiro de Henry? A moça responsável não veio hoje.

- Sim!

- Vá antes que Henry chegue.

Clara subiu toda a casa e foi até o quarto de Henry que ela só tinha visto até então do lado de fora. Uma porta em madeira, branca e grande separava o resto da casa da intimidade do ator.

Clara entrou o grande quarto muito bem arrumado, poucas roupas sob a cama. Ela juntou as roupas e colocou no cesto que iria ser lavadas mais breve possível. Estendeu a cama e a coberta favorita de Henry estava ainda aberta na metade da cama. Henry sempre dorme sozinho de apenas um lado da cama. Um belo quadro na parede demonstra a sua paixão por arte. Os criados estão bem arrumados com poucos itens, um porta retrato dele com sua família.
Mais adiante o closet. Clara entrou no closet e o perfume de Henry logo invadiu suas narinas e por fim sua mente. Perfume masculino de muito bom gosto. Clara se pega admirando um dos casacos azuis de Henry, sem perceber já estava tocando nele e com o rosto próximo dava perfeitamente para aí da sentir a mistura do corpo de Henry com o do perfume.

A porta se abre e clara sai rapidamente do closet.

- Eu não poderei ir esse final de semana, você tem que entender. Henry falava no telefone tirando sua camisa branca e preparando para tirar as calças.

- Desculpe senhor. Eu já terminei aqui - Clara surge muito sem graça.

Henry olha nela e franzi as sombrancelhas.
Depois de rapidamente desligar o telefone Henry se dirigiu a ela.

- Hoje é você que está encarregada dos meus aposentos?

- Sim senhor.

- Já te disse para não me chamar de senhor.

- Desculpe Henry, já estou saindo.

- Por favor pegue toalhas limpas para mim antes de sair.

Clara retornou ao closet e foi até a prateleira de toalhas brancas e apanhou uma para Henry.

Quando Clara retornou ao quarto Henry já não estava mais lá, ele tinha se encaminhado para o banheiro para tomar seu banho.

- Entre por favor.

Clara estava preste a entrar no banheiro de Henry.

- Henry...??

- Deixe aí por favor. Na porta.

Clara pensou muito rapidamente que Henry a queria dentro do banheiro.

- Bobagem eu pensar assim, Henry é respeitador nunca chamaria sua empregada para ir até o banheiro onde ele toma banho. Cada coisa que passa pela minha cabeça. Cada pensamento!  Bem que eu queria.

Clara se pegou pensando e rindo.

- Está pálida?!

- Eu?  Não Maria, por que estaria?

- Não sei, só está muito branca.

Deve ter sido algo que comi no almoço.

Henry desceu para comer na cozinha, ele preferiu comer lá hoje.

- Está sozinho hoje? É num milagre? - Maria falou.

Clara apenas observava tudo enquanto lavava o restante das louças.

- Tem dias que é melhor mesmo. Tem dia que é melhor. Vocês que são felizes, as pessoas que se aproximam esperam apenas vocês mesmas e mais ninguém, nem mais do que isso. Estudam, saem se divertem conhecem pessoas. - Henry falou olhando para Clara. - Não é Clara?

- Como você sabe que eu estudo?

- Sei de tudo.

Maria sorriu e falou:

- Henry é muito preocupado com sua privacidade se nós não tivéssemos sabendo de tudo a respeito da sua vida você não estaria trabalhando aqui.

- Meu deus gente. Investigada agora ?!- Clara sorriu. - De tudo sua vida não é ruim, conhece o mundo, vive coisas novas todos os dias. Lindas mulheres. Sua vida não pode ser ruim.

- E não é! Minha vida é ótima, tenho mais do preciso, uma casa linda, funcionários dedicados. Só que sinto que falta alguma coisa.

- É eu vou dormir- Maria falou enquanto puxava sua bolsa.

Um, apenas um segundo tudo ficou em silêncio, Henry e Clara estavam ali sozinhos na cozinha da grande casa.

- É, eu já estou quase terminando. Tenho que ir também, acordo cedo amanhã  - Clara falou.

- Por que você não dorme aqui? - Henry disse.

- Não posso! Acordo muito cedo e a faculdade é mais longe daqui. Mas agradeço o convite.

-  Se sinta a vontade, a casa é grande e é bom que eu não fico sozinho.

- Percebo que você se sente bem sozinho, o que é muito irônico.

- Por que irônico?

- Você sozinho? Tipo qualquer pessoa do mundo mataria para ficar um pouco perto de você.

- Mas eu não quero qualquer pessoa.

Clara levantou as sombrancelhas e observou Henry enquanto ele falava que não queria qualquer pessoa. Clara pensou em como ele era lindo em tantos aspectos, pensou nos grandes olhos azuis que iluminava por onde ele passava.

- Você é incrível Henry, uma hora aparece alguém verdadeiro para você.

Henry terminou a sobremesa se levantou, levou o prato até perto de Clara colocou as mãos nos ombros dela e disse:

- Você é uma excelente amiga. Gosto de você.

   
Clara sentiu uma onda de energia passar por todo seu corpo, a corrente chegou a doer quando parou em seu coração. Clara pensou que iria ter um infarto.

Henry deu boa noite e  distanciou-se em direção aos seus aposentos.

Clara meio abismada, em choque, comemos olhos cobrados mal respondeu o boa noite de henry. Clara pensou:

- Estou definitivamente apaixonada. E agora o que eu vou fazer?

 E agora o que eu vou fazer?

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Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora