Clara chegou na hora certa no trabalho, o que não é muito comum, porque Clara não é uma pessoa muito pontual. Clara passou a noite toda pensando no momento que tiveram, nós beijos e na mão grande do Henry empurrando seu corpo contra o dela. Cada segundo de pensamento faz seu corpo arrepiar, um calafrio que sobe pela coluna, Clara não encontrou Henry.
Henry deve estar correndo, eu também preciso correr para aliviar a tensão e colocar minhas energias em outra coisa que não seja no corpo do Henry. Mas como não pensar nos músculos, e no peitoral definido, Henry exala sexualidade por onde passa.
Clara sai do escritório e dá de cara com Henry, molhado de suor, sem camisa e ofegante; não é uma cena difícil de se apreciar. Os olhos de Clara percorrem de baixo para cima apreciando a bela vista.
Henry passa a língua nos lábios percebe como Clara olha para ele, ela agora já não precisa disfarçar.
-Estava fazendo exercícios?
- Sim. - Henry sorri. - E você?
- Procurando alguns contratos seus com a DC.
- Não está achando? Acredito que está ali em cima da prateleira.
Clara volta e fica nas pontas dos pés para tentar pegar os contratos.
Henry se aproxima, por trás encosta o seu corpo nas costas dela. Da para sentir que o bumbum de Clara é durinho e redondo. Henry procura com as mãos na prateleira juntos das mãos dela, Clara arrepia sentindo o corpo de Henry muito próximo do dela naquela situação, rocando sua pelve no bumbum dela. Ela suspira enquanto instintivamente seus lábios de abrem.
- Achou? - Henry falou no pé do ouvido.
- Acho que sim. - Clara tira as pastas e abaixa o pé se virando para Henry que mantinha a posição.
- Que bom! - Henry falou com uma cara que Clara não soube compreender ou lhe faltaria palavras safadas para explicar.
- Depois que eu editar você vem para revermos os termos, sua advogada chega mais cedo hoje.
Henry olha Clara nós olhos e bem perto da sua boca ele fala:
- Te beijaria agora se não estivesse precisando urgentemente de um banho. - Henry se vira coloca a camisa nos ombros e sai sorrindo.
É incrível o que a paixão faz, além do sentimento físico, dos hormônios borbulhando, faz enlouquecer, perder os sentidos. A paixão é como uma droga vicia, quanto mais você se aproxima mais viciado fica aqui você poderia usar uma camisa de força, mas a que querer realmente é a camisa-de-vênus.
Clara estava na cozinha quando Henry desceu de banho tomado.
- Achei que não descia mais?
- Por que?
- Demorou demais.
Henry dirigiu o olhar para Clara e falou 'safadamente':
- Eu gosto de fazer as coisas com calma, bem devagar de preferência.
Clara engasgou com o café que estava na xícara. Henry riu.
- Qual a graça?
- Nenhuma. - Clara responde sem jeito.
- Acho que agora posso te beijar?! – Henry falou.
- agora eu não posso.
Henry sorriu
- Como assim? Não quer?
- Não. Agora estamos trabalhando.
- Clara, Clara... Aproveita que só estamos na cozinha.
- Por que?
- Aqui passa muita gente e você está mais protegida.
- Protegida de você?
- De você. Em mim eu até confio, consigo me segurar, mas você? Tenho minhas dúvidas.
- Até parece Henry. Não faria nada.
- Está bom! Vejo como você me olha. – Henry riu.
- Eu? Vou nem falar nada.
Maria entrou na cozinha.
- Henry, sua advogada chegou.
- Voces me deen licença, vou tratar de negócios. – Henry saiuolhando paa Clara – Nossa conversa ainda não terminou senhorita.
Maria ficou olhando para a cena percebendo que alguma tensão estava no ar.
- Como está você e henry?
- Indo, não dá para supor nada.
- Por que? Não entendi.
- Não sei dizer, mas as vezes Henry me assusta. As vezes ele me olha de um jeito.
- Como assim?
- como se eu fosse a caça e ele o caçador.
Maria soltou uma gargalhada.
- É porque ele está apaixonado. E o namoro?
- Acho que não é namoro ainda, ele não disse nada sobre isso.
- Me parece que ele está tentando ser cauteloso, não quer te machucar.
- Desculpa a intromissão, mas vocês já dormiram juntos?
- NÃO! – Clara corou.
- Clara, desculpe novamente, mas você é virgem?
- Não! Eu já namorei.
- Henry acha que você é virgem. Conversamos sobre esses dias
- Mas não sou. – Clara falou estremecendo os olhos.
- Desculpe, é que você tem cara de virgem. – Maria ri. – Fica bem, ele só vai cuidar de você. Você é quem ele sonhou a vida toda.
- Vocês são muitos íntimos, né Maria?
- Sou como segunda mãe.
- Falaram de mim?
- O tempo todo, Henry jurou não cometer os mesmos erros com você. Além do mais está preocupado com a reação de John.
- Outra coisa que precisa ser resolvida.
- Também acho. – Maria falou e suspirou. - É....deixa eu ir. – Deu um beijo no rosto de Clara e saiu.
Clara ficou pensativa:
Se Henry está feliz, se gosta de mim por que ainda não me pediu em namoro. A questão é que e faço tudo por ele. Será que eu posso me satisfazer com migalhas? Serão migalhas? Se nada for como o planejado vou aproveitar o momento.
Clara está apaixonada, tão apaixonada que realmente não controla perto dele suas emoções mais intimas, suas emoções mais instintivas.
Clara vê Henry se despedindo da advogada e agradecendo, Henry volta o olhar para ela e fala bem baixinho fazendo sinal com as mãos:
- Vem cá! – O sorriso sorrateiro e o olhar de caçador esta nele novamente.
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Por Ela
FanfictionClara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...