Mesa de chá

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Gustavo não faz a mínima questão de esconder que quer Clara.

E como eu te quero. Quero toma-la em meus braços, quero abraçar seu corpo frágil e estar perto. Perto o suficiente para sentir o pulsar de seu coração. Por dentro eu te devoro.
Não sei por que ela se faz de difícil, sei que ela também sente. Sei que não é amor é desejo como eu. Não é amor, nem da minha parte é tesão, desejo. Espero estar certo.

Gustavo está confuso a respeito dos sentimentos com relação a Clara. Ele escuta apenas seu corpo e nunca deixa seus sentimentos serem ouvidos até hoje quando ele viu Henry abraçar Clara. Gustavo sentiu um aperto no peito, uma vertigem, mas não reconhece esse sentimento novo, foi mas ele gosta.

Henry deitou, mas não dormiu, a luz da lua bateu sobre as cortinas iluminando o quarto onde Henry estava deitado. Todo ambiente estava mais claro com um tom quase de azul. A cueca box branca encaixada perfeitamente em seu corpo, a luz da lua iluminado o quarto, tudo era lúdico. Nesses momentos que Henry se sente sozinho, ele queria alguém para lhe fazer companhia nessas noites de insônia. Henry deseja ter alguém do seu lado e chega a imaginar como poderia ser se alguém ocupasse o lado direito da sua cama e o lado esquerdo do seu coração.

A lua sente inveja de tamanha beleza. O vento bate nas cortinas brancas espalhando o tecido nobre por todo quarto. Henry se senta na cama, o sono realmente não vem, passa as mãos sobre o cabelos macios o perfume do shampoo por todo quarto. Henry amanheceu com o sol ele viu pela janela quando a grande estrela subiu no céu.

O dia amanheceu lindo para Clara, hoje ela vai contar para Henry que fica. Apesar das inseguranças tudo daqui para frente vai mudar.

Dessa vez Clara entrava pela porta da casa do Henry como visita, convidada. Ela usava uma jardineira longa e tênis bem confortáveis.

- Entre! Henry já vai descer, ele tá no telefone.

- Obrigada Maria. - Clara falou e sentou na grande sala de recepção.

- Como você está hoje? Feliz, né! Agora é mestre.

- Agora é exercer e fazer jus ao diploma. - Clara sorriu.

- Com certeza, será uma pessoa de sucesso. -  Henry entrou na sala falando.

- Então, se a vaga aí da estiver disponível eu  aceito.

Henry olhou carinhosamente para ela e sorriu.

- Que bom! Estou muito feliz. Arrume duas malas acabei de falar com meu assessor e ele disse que daqui a três dias nos vamos retornar a Los Angeles e agora você vai comigo. - Henry estendeu as mãos ainda sorrindo. - Negócio fechado?

Clara estendeu as mãos de volta.

- Sim.

Aquele aperto de mãos agora iniciava mais um ciclo em suas vidas.

- Maria vai te passar todos os detalhes.

- Tá bem.

- Vamos caminhar? Kal está doido para ir dar uma volta.

O enorme cachorro Akita estava realmente ansioso por um passeio.

Clara e Henry saíram pelo enorme jardim.

O Akita não saia de perto de Clara.

- Kal gosta de você.

- O nome dele é kal- El? O mesmo nome de Clark?

- Sim! O mesmo nome do kryptoniano.

Clara ficou vermelha por que nunca tinha pensado nisso.

- Por que ficou vermelha?

- Nada.

- Alguma coisa tem?

- Nada. Juro.

Clara fala que é nada mas ela sabe da paixão que ela tem pelo homem de aço,.mas ela vai contar isso para ele.

- Sério. Você sabe muito já sobre mim e eu não sei nada ao seu respeito.

- Sabe sim.

- Sei muito pouco e agora que você vai estar direto comigo eu tenho que saber mais não acha?

Henry caminha do lado de Clara lentamente, ele é gigante perto dos seus 1,60 singelos de Clara.

- Então, eu sou historiadora, agora formada, mestre, brasileira, baixinha, amo minha família, gosto de comer muito - Riu. Gosto de rock antigo. Não sei direito o que dizer.

- Me fala mais?

- Não sei o que dizer. O que mais você quer saber?

- Filhos?

- Naummm.... - Riu.

- É... Namorado? Marido?

- Claro que não!

- O que foi? Não te ofendi com essas perguntas não, né?

- Imagina, eu só não tenho mesmo.

- E o rapaz da Catarina?

- Claro que não mesmo...

- Eu pensei que vocês estavam juntos.

- Bem que ele queria.

- Que?  Não entendi.

- Deixa.

- Nas por que você não namora? Até achei que era por alguém lá do Brasil que você não queria ficar.

Mal sabia Henry que quem tem o coração dela não está no Brasil e sim aqui.

- Não. Eu não tenho ninguém.

-  Essa noite eu fiquei pensando nisso e nem dormi.

- Em eu ter namorado?

- Não. - Riu - Pensei que alguém me faz falta.

Clara se perguntou o que Henry quer dizer com isso.

- Mas faz para nós dois.

- Eu nem sei como alguém tão legal como você não é casada .

- Não tem ninguém ainda para ocupar meu coração.

- Eu já penso se um dia eu terei.

- Henry. Só se você não quiser. Você é perfeito.

- Bondade sua sua. Vem amiguinha vamos tomar o chá que Maria pediu para preparar perto da piscina para mim e para você. - Henry falou enquanto passava as mãos sobre os ombros de Clara.

Eles caminharam até a beira da piscina onde uma mesa muito bonita estava arrumada para os dois.

- Que delícia. A Maria mandou prepara meu foleado favorito. - Henry observava a mesa.

- Nossa tá linda a mesa.

- Se acostume, apesar do trabalho que você vai fazer ser muito difícil e cansativo se acostume com esses mimos.

- Obriga Henry.

Henry se sentou na cadeira e disse:

- Se sirva menina.

Clara pegou com jeito a xícara e serviu para ela e para Henry o chá.

- Que cheiro maravilhoso.

- É o Black tea. É muito bom mesmo. Experimente.

- Obrigada Henry, por isso e por tudo.

- Eu que agradeço por você ficar ouvindo meus dilemas. - Riu- Por ficar me aguentando.

Era todo tão prazeroso para Clara. O dia a conversa, nunca seria um peso ouvir Henry falar qualquer coisa, e cada dia ela estava mais apaixonada por ele.









 

Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora