Me Devora

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Henry mordia tão delicadamente nós croissant, eu queria ser esse petisco, queria a boca dele em mim, queria os dentes dele em mim. Henry me olha tão carinhoso, esses olhos azuis, é tão bom estar perto dele, não é só a beleza, é ele, tem algo diferente em estar perto dele ele trás alegria, paz. Estar perto é como ser abraçada, não sei direito explicar. Só sei que eu o amo.

Espero que Clara esteja feliz, gosto muito dessa moça, quero que ela seja feliz, ela toda delicada e um amor de pessoa.

- Então você não está namorando o Filho da Catarina o Gustavo?

- Não mesmo - Riu.

- Ele estava tão próximo aquele dia. Mas tá bom.

- Mas por que dá pergunta?

- É porque a fama dele é grande.

- Sério?

- Sim. Dizem que ele conquista as moças e depois não quer mais saber delas.

- Sei me cuidar, mas bem que ele queria. - Riu.

- Eu percebi.

- E Suzana?

- Postou no Instagram que eu sou ingrato.

- Não acredito?!

- Sério. Foi pior que o tal do que disse que eu vovó de amores líquidos.

Clara nesse momento se engasgou com o chá.

- Tá tudo bem?

- Sim. Eu só me engasguei. O importante que você tá bem agora?!

- Fazer o que - riu - Essas mulheres doidas.

- Poisé. Você tem que escolher melhor Henry. - Riu.

- Ainda bem que eu tenho océ para me ajudar agora.

Cachorro, eu queria que você me vise da mesma forma que eu te vejo. E não bancar o cúpido para você.

- Eu vou te apresentar para um amigo meu, quem sabe?!

Quem sabe o que Henry? Eu quero você caramba, como eu queria ter coragem para dizer, eu gritaria se pudesse.

- Ah, é mesmo? - Clara respondeu.

- Sim, ele é um cara bacana. Você vai gostar dele.

Eu não quero outro, eu não desejo outro, eu não espero outro. É você Henry e sempre será.

Enquanto Henry fala os pensamentos ao contrário de Clara inundam sua mente. Por dentro Clara grita, ela quer que ele a veja como mulher, como alguém que a ama a deseja.

Peço paciência, que fique claro para você como é claro para mim. Ah Henry...

Clara e Henry acabaram o chá.

- Estou satisfeita.

- De que jeito? Você quase não comeu.

- Como sim? - Riu.

- Você não comeu nada, por isso que está magrinha desse jeito.

- Logico, né. Eu que vou acabar estourando desse jeito.

- Eu duvido.

- Vamos para piscina?

- Serio que eu não entro nessa agua gelada.

- Ela é aquecida e o tempo está bom.

- Para mim isso é inverno, se você for para o Brasil no verão você morre.

- Eu até esqueço que você é brasileira as vezes, uma típica inglesa

- De jeito nenhum, brasileira com muito orgulho e frienta também.

- se você não vai eu vou. - Henry falou em quanto tirava a camisa.

Clara olhou para o peitoral enorme de Henry e algo chegou a doer dentro dela, sua respiração ficou ofegante. Os peitos cabeludos de Henry, as formas bem delineadas de seu corpo, clara ficou sem jeito. Para Henry tudo era muito natural, retirar a camisa e agora a calça.

- Você vai entrar só de cueca na piscina?

- O que que tem? A cueca é box.

Cueca box preta com as bordas vermelhas e um bumbum de dar inveja.

Tibum. Ele caiu na agua mergulhando e sumindo no fundo da piscina, logo ele emerge de olhos fechados e com os pelos arrepiados.

- Está ótima a água. Vem?

- Mas é ruim que eu entro nessa piscina com esse frio.

- Já disse que é aquecida.

-Além disso eu não estou vestida apropriadamente.

- só estamos nos dois aqui, vem logo

-Não vou!

- Ahhh não vou pedir mais não. - Henry saiu da piscina e foi em direção a clara.

- Estou falando sério Henry, eu não vou entrar.

- Vai sim! É uma ordem eu sou seu patrão.

-Não vou! - Clara já falou se esquivando do corpo grande e agora olhado de henry

- Vem clara?! Vamos não me faça pegar você a força.

- Não Henry, eu estou de jardineira e não tem outra roupa para me trocar.

- Você vai! - Pegou Clara pelo braço a segundo com força no colo enquanto ela esperneava.

Ainda com Clara nos braços Henry falou:

- Está bem moça, não vou insistir mais.

Clara olhava fixamente para o rosto ato próximo de henry, ela conseguiu ver que o azul dos olhos dele tinham macas castanhas e que até na imperfeição ele era maravilhoso.

Fez se um silencio.

-Henry suspirou fundo e soltou clara no chão. O corpo de clara um pouco molhado graças ao henry, a pene dela se arrepiava. Henry achou que era frio mas era por ele que o corpo dela estremecia, ele pensou ser o frio mas era a pele dele que tocava nela que fazia os pelos de seu corpo todo se levantarem.

- Está bem! Vou deixar passar dessa vez.

Maria chamou Henry:

- Henry, telefone para você.

- Desculpe querida, terei que ir agora, o dever me chama. Espero você amanhã, tenho uma seção de fotos.

Henry saiu correndo com sua cueca ajustada com tecido molhado era impossível não ver o que ele escondia de baixo da roupa, era impossível não perceber o grande volume e sua oponente presença.


Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora