Clara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...
Todos estavam na mesa John sem graça, Clara chateada e Henry tentando entender a situação.
- Vocês vão voltar para Londres na segunda mesmo?
- Sim, ao que tudo indica. - Disse Henry
- Eu, Henry e Natalie. - Clara quase revirou os olhos.
- Ah, Natalie também vai?
- Sim, se tudo der certo ela vai. - Respondeu Henry.
- Que bom que estão próximos.
- Eu gosto dela. Ela é uma ótima companhia.
- Gente vocês me dão licença eu vou me retirar. - Clara saiu da mesa sem dizer mais nada.
- O que foi com ela hoje? Henry perguntou.
John colocando as mãos no rosto e abaixando a cabeça falou:
- Eu acho que eu exagerei um pouco.- bufou.
- O que aconteceu?
- Eu e ela estamos no piquenique, que eu te falei que iria fazer, lembra?
- Eu me lembro sim, mas o que aconteceu?
- Eu beijei ela e acabei me empolgando.
- Então vocês se beijaram? - Henry apertou as mandíbulas.
- Sim. Foi tudo ótimo.
- Então o que aconteceu de ruim?
- Eu acabei me empolgando e apertando ela contra mim e quando percebi já estava em cima dela e ela levantou assustada. Eu me desculpei, mas ela não gostou nem um pouco.
- É. Realmente, conhecendo a Clara como eu conheço sei que ela ficaria constrangida.
- Eu só não consigo me segurar perto dela, eu estou completamente apaixonado. Me sinto hipnotizado. Ela é linda, encantadora.
- Realmente, Clara é incrível, eu sei disso. Vejo como ela trabalha, da responsabilidade de como corre atrás de seu sonhos a admiro profundamente.
- Se eu não te conhecesse diria que você é apaixonado nela Henry - Jhon falou rindo.
- Não! Clara é minha irmãzinha.
- Bem, vou me retirar, boa noite. - Gustavo se retirou da mesa e foi embora para seu quarto pouco convencido do que Henry disse.
Henry ainda continuou na mesa tomando um vinho e pensando no que acabou de ouvir de John.
John subiu até seu quarto, sentou despojadamente na poltrona.
- Posso entrar?
Clara chamava do lado de fora.
- Sim, por favor.
- Não estou te atrapalhando, né?
- De jeito nenhum.
Clara se deparou com John sentado sensualmente em sua poltrona, despojado, sem muito pudor.
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