Reencontro

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Quantas oportunidades seriam desperdiçadas se Clara der mais uma chance?

Eu já vi homens implorarem uma segunda chance pela quinta vez.

O sol entrava pela janela do quarto, e clara resolveu levantar, forram dias deitada, agora era tempo de recomeçar.

Quando se faz um recomeço.

- Bom dia mãe – ela respondia no WhatsApp

O telefone tocava:

— Alô, sim! Quem gostaria?

- Bom dia! Recebemos seu currículo e gostaríamos de marcar uma entrevista.

- Ah, sim, ótimo! Claro, eu vou!

-Ok! Confirmado as 15 horas.

Clara se arrumou juntou as forças que tinha e foi a entrevista.

Cada vez que o telefone vibrava ela achava que era Henry, não queria falar com ele, mas também queria que ele continuasse mandando mensagem. Era uma confusão de sentimentos, ha três dias Henry havia desistido de tentar obter a resposta dela.

Clara vestiu sua camisa branca, uma saia preta longa e salto. Prendeu os cabelos, uma maquiagem leve e batom nos lábios.

A entrevista foi maravilhosa e Clara ganhou o emprego.

- Bem, o emprego é seu. Por favor, me acompanhe, gostaria que você conhecesse o dono da nossa querida empresa. – falou a entrevistadora.

Nem imaginaria surpresa quando ela entrou para dentro da sala e percebeu que um velho conhecido.

John estava sentado na cadeira debruçado sob a mesa. Os mesmo cabelos escuros, a mesma pele brilhante e aquele charme que preenchia o ambiente.

- Esse é John CEO da empresa.

John estendeu os olhos sobre clara e um brilho invadiu seu ser.

-John?!

- Clara?

- Vocês já se conhecem? – disse a entrevistadora

Uma tensão ficou no ar

- Bem, vou deixa los a sós.

- Assim não vale- falou clara

- que bom v ela

Clara sem graça falou:

- Como sabia que eu estava procurando emprego?

- Eu não sabia, tenho muitas empresas e como estou em Londres resolvi passar para dar uma olhada.

- Serio que você não sabia?

- De jeito nenhum, mas estou muito feliz que seja você que ganhou a vaga, Luciana é extremamente exigente e se ela te contratou é porque você merecia.

Amora mais ainda satisfeito com o serviço dela, porque conheço você sei que mais uma vez ela não errou. Mas feliz em ver você.

Antes que Clara saísse pela porta Jhon meio constrangido, mas assertivo falou:

- Vamos tomar um café?

Clara parou por um pequeno tempo encarando Jhon nos olhos.

- Por que não? Sim

- Me espere na recepção, só vou terminar de assinar alguns documentos

Em poucos minutos os dois já estavam no elevador.

- Desculpe a intromissão, mas você não está trabalhando para o Henry mais?

- De forma alguma. Mas não, eu agora estou solo, completamente solo.

- Não entendi, como assim?

- Sozinha, sem Henry.

- Mais uma vez perdão, mas como assim? Achei que vocês estariam casados.

— Eu também- suspirou Clara.

- Não vou te incomodar com essas coisas.

Sentados em uma cafeteria famosa em Londres, cheiro de café. Pao e flores

- Como está a vida?

- Bem- respondeu John – trabalhando bastante como sempre, precisando de férias.

- Eu estou em uma fase difícil, clara falou com os olhos cheios de lagrimas. Términos nunca são fáceis.

- Nunca são, eu quando perdi minha esposa sofri muito e acredito que sozinho jamais conseguiria sair dessa fase.

- Sozinho em que sentido?

- Precisei de uma boa terapeuta - Jhon falou retirando da carteira um cartão. – A melhor que já conheci até hoje.

Clara olhou para aquele pequeno cartão branco escrito sra Ava Cartiney pegou e colocou dentro da bolsa, por educação, pois talvez nunca faria terapia.

- Mas ela é de Londres?

- Não, mora em Nova York, mas atende online.

- Mas funciona?

- Eu estive com ela apenas algumas consultas, que segundo ela é inevitável. É uma terapeuta famosa entre os famosos, seus métodos não são convencionais, mas me ajudou a deixar ir, a viver o luto de maneira saudável.

- Eu imagino o preço.

- Não se preocupe com isso. Ela presta serviço para minha empresa e agora você é funcionaria.

- Ah, sim, entoa seria muita gentileza sua

- Não, os funcionários que necessitam sempre passam por ela.

- Se é assim, muito obrigada- clara sorriu.

- E você, encontrou alguém para morar no seu coração? Lembro me que você esperava a pessoa certa

- Encontrei sim a pessoa certa – falou encarando fixamente os olhos dela.

Clara sorriu sem graça.

- Eu me lembro que o pouco tempo em que estivemos juntos, apesar de tudo, nosso relacionamento era leve, tranquilo.

- Ardente - interrompeu Jhon.

- Sim, muita química também.

Clara corou.

- Sim, eu ate hoje penso no soco que você deu no Henry.

- Ele mereceu, mas eu me exautei. eu que fui bobo por nao ter visto que le tinha sentimentoas por você.

- Eu estou tão abalada com tudo que talvez eu queira cometer um erro hoje.

- como assim um erro?

Clara falou lentamente olhando para Jhon.

- Preciso me sentir mulher novamente.

Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora